Integrada constrói indústria de sucos em tempo recorde

Sérgio Souza, Beto Richa e Victor Hugo

Carlos Murate, Beto Richa e prefeito Almir

prefeito Celso Silva (à esquerda)

prefeita Magda e deputado Alexandre Curi

Daniani e Daniel, da imprensa de Cornélio

Ao citar o gênio Albert Einstein, o prefeito de Uraí, Almir Fernandes de Oliveira, comentou que “há uma força motriz mais forte que o vapor, a eletricidade e a energia atômica: a vontade. E através dela que as obras da fábrica tiveram início em abril de 2012 e começou a funcionar em praticamente quatro meses, até 30 de outubro, quando foi processada a primeira fruta”.

A fábrica a que se refere o prefeito Almir é a unidade de processamento de laranja da Integrada Cooperativa Agroindustrial, inaugurada nesta quinta-feira, 18 de julho, em Uraí, no norte do Paraná, com a presença do governador Beto Richa, do senador Sérgio Souza e demais lideranças políticas, empresariais e populares.

 Aquela industria de sucos representa investimentos de R$ 15 milhões, com a geração de 100 novos empregos diretos e indiretos, beneficiando mais de 100 pequenos e médios produtores da região, associados à cooperativa. A indústria cria mais de 5.000 fretes por safra, movimentando a economia das cidades do entorno.

Durante seu breve discurso, o prefeito Almir lembrou ainda do lançamento da pedra fundamental da obra pela cooperativa Integrada, em 2 de abril de 2009, durante evento na ExpoLondrina, no Parque de Exposições Ney Braga. Diante dos presentes à inauguração da indústria, o prefeito também prestou especial agradecimento ao saudoso ex-prefeito Sussumu Itimira, “pelo empenho e dedicação para que esse projeto fosse concretizado”.    

Segundo o governador Beto Richa, “este empreendimento é mais um exemplo concreto do bom momento que o Paraná vive”. Durante a solenidade, o governador também falou sobre a importância da nova fábrica para movimentar a economia da região e ressaltou o modelo de industrialização implantado no Estado nos últimos anos, que prioriza o interior paranaense.

Richa discursou ao lado do presidente da Integrada Cooperativa Agroindustrial, Carlos Murate, do presidente da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), João Paulo Koslovski, senador Sérgio Souza, deputado federal André Vargas, deputado estadual Alexandre Curi, superintendente do Banco do Brasil no Paraná, Carlos Cafarelli, presidente do Iapar, Florindo Dalberto, presidente da Sociedade Rural do Paraná, Moacir Norberto Sgarioni, e o coordenador da Região Metropolitana de Londrina, Victor Hugo Boselli Dantas.

Da solenidade participaram também os vereadores Gustavo Richa e Diego Viana (Assaí), os prefeitos Celso Silva (Bandeirantes), Jorge Nunes (Santa Mariana) e Magda Bruniere Rett  (Sertaneja), o advogado Tiago Amaral (ParanáCidade), o médico e ex-prefeito Wanderlei Boselli Dantas e o delegado Adair de Oliveira, ambos de Uraí, e ainda o chefe da Regional Assaí da Integrada, Milton Takinami.

De Cornélio Procópio também se fizeram presente o ex-prefeito Sílvio Cunha eo diretor da 18ª Regional de Saúde, Edimar Santos.

SUCO - A fábrica da Integrada Cooperativa Agroindustrial faz parte da segunda etapa do projeto de sucos. “O principal objetivo da cooperativa é levar para o associado uma nova opção de diversificação da atividade agrícola através do cultivo de laranja, agregando renda e levando desenvolvimento para toda região”, afirmou o presidente da Integrada, Carlos Murate.

Com sede em Londrina, a cooperativa possui sete mil associados, possui 1.600 colaboradores e está presente em 42 municípios. Segundo Murate, a indústria foi construída de forma modular e poderá ser expandida conforme o crescimento da área dos pomares.

A capacidade total de processamento é de 2,2 milhões de caixas de 40,8 quilos por ano. Isso equivale a oito mil toneladas anuais de suco concentrado. “Nossa previsão é processar um milhão de caixas nesse primeiro ano de operações da fábrica. Para 2014, nossa meta é operar com a capacidade total”, explica Murate.

A Unidade Industrial de Sucos foi projetada dentro de um conceito de sustentabilidade, com autosuficiência energética (através do uso de eucalipto nas caldeiras) e o uso racional da água.

“Toda a água gerada no processo industrial é tratada e utilizada na irrigação do plantio de eucalipto, além de ser usada para outros fins na própria indústria”, explica o supervisor administrativo e gestor do projeto industrial, Edson Guilherme.

 

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