Norte do Paraná

Postado dia 14/03/2025 às 16:52:14

Confusão na Câmara de Assaí gera vídeo manipulado, esclarecimentos e desconfiança

Caso de desentendimento e agressão física entre os vereadores Carlos Júnior da Silva (PL) e Paulo Cezar Miyazaki (PSD) ficou entre o assunto mais comentado dessa semana.

O incidente ocorrido durante a sessão ordinária da Câmara Municipal de Assaí, da noite de terça-feira, 11 de março, rendeu inclusive manipulação de vídeo divulgado por meio da rede social e de grupos de Whatsapp.

Integrantes daquela Casa de Leis têm interesse em saber sobre a identidade do responsável pelo vazamento de tal vídeo. O presidente da Câmara, Jorge Torquato Júnior (PSD) não havia tomado conhecimento prévio nem chegou a autorizar a divulgação de tal conteúdo audiovisual.

Registro da briga entre os dois edis insinua ser de autoria do assessor jurídico da Presidência da Câmara, Bruno Leonardo Vicente, a partir da indicação "@brunovicente". Inclusive o vídeo apresenta também edição com áudio daquele advogado, mencionando "agora, o mais interessante".

Na lista de suspeitos de ter tornado público tal material figura também o advogado concursado Luiz Guilherme Bachim dos Santos, o que tem gerado certa desconfiança entre certos integrantes do Poder Legislativo local.

Esclarecimentos

O presidente Jorge Torquato Júnior já havia divulgado nota de esclarecimento, ponderando que "a Mesa Executiva preza e defende a discussão democrática de ideias, sempre pautada no respeito e diálogo entre os pares. Atos de violência não serão tolerados, não importando quem sejam seus autores. Os fatos ocorridos na data de ontem serão devidamente apurados e, após a apuração, os envolvidos, serão devidamente responsabilizados na forma da Lei."

Na tentativa também de esclarecer os fatos, por meio do Escritório de Advocacia Fernandes e Gomes, o vereador Carlos Júnior da Silva (PL) reiterou que, "sobre a briga em questão, as imagens que circulam nas redes sociais são claras. Não há espaço para versões distorcidas, pois o vídeo mostra exatamente o que aconteceu. O vereador Juninho do Cartório estava sentado, sem sequer se dirigir ao outro envolvido, quando foi alvo de provocações e ofensas verbais repetidas. Ele ignorou tais agressões, mas ao se retirar do plenário foi impedido e ameaçado diretamente. Em um primeiro momento, tolerou até mesmo o contato físico por parte do agressor. No entanto, na segunda vez, preocupado com sua integridade física, agiu em legítima defesa, como demonstram as imagens."

Confira a seguir:

 


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