Nova Santa Bárbara

Postado dia 14/01/2014

Cheida orienta implantação de consórcio entre municípios da Amunop

Cheida orienta implantação de consórcio entre municípios da AmunopO secretário estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Luiz Eduardo Cheida, recebeu nesta terça-feira (14) a visita do vice-prefeito de Nova Santa Bárbara, Josias Piza de Moraes, o "Neguinho".

Os dois peemedebistas conversaram sobre o plano de implantar um consórcio intermunicipal para o gerenciamento dos resíduos sólidos da região de Nova Santa Bárbara. "Embora tenhamos o nosso aterro sanitário operando há mais de 10 anos, concordamos com a ideia do consórcio para unir forças", disse Neguinho.

Ele elogiou o apoio que a Secretaria Estadual do Meio Ambiente tem dado ao município. "As informações tem chegado com muita clareza e temos tido todo o suporte necessário para nossas ações de gerenciamento de resíduos".

Nesta sexta-feira (10), Neguinho e gestores de outras cidades da Região Norte vão se reunir em Assaí, às 9h30, para debater a elaboração do consórcio. Devem participar do encontro representantes de São Sebastião da Amoreira, Santa Cecília do Pavão, Nova Santa Bárbara, São Jerônimo da Serra, Santo Antonio do Paraíso, Nova América da Colina, Uraí, Jataizinho e Sapopema. Os municípios fazem parte da Associação dos Municípios do Norte do Paraná (Amunop).

PLANO ESTADUAL - O secretário Cheida tem percorrido o Paraná para apresentar o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, que aponta a formação dos consórcios municipais como a principal ferramenta para o gerenciamento do lixo urbano.

A grande preocupação das prefeituras está no cumprimento da Lei Federal 12.305/2010, que prevê que todos os municípios devem estar adequados à gestão correta dos resíduos até agosto do ano que vem. 

Josias Piza de Moraes, o Neguinho

Com o sistema de consórcios, o número de aterros a serem implantados e os custos de implantação diminuem, adequando-se aos orçamentos dos municípios. "O Paraná tem mais de 200 municípios com menos de 10 mil habitantes. Essas prefeituras não dispõem dos cerca de R$ 30 mil mensais necessários para a destinação adequada do lixo. A formação dos consórcios é uma saída econômica, tecnicamente viável e com facilidades do ponto de vista da gestão", aponta Cheida. A destinação de rejeitos em um único ponto também facilita o acesso das associações de coletores de materiais recicláveis.

 Além de dividir o estado estrategicamente para a implantação dos consórcios, o plano estadual destaca a necessidade da coleta seletiva, aplicação da logística reversa, opções para geração energética e oportunidade de negócios e educação ambiental.

A expectativa é que os municípios paranaenses formem, até agosto de 2014, aproximadamente 40 consórcios intermunicipais para o gerenciamento dos resíduos sólidos.


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