Siqueira Campos

Postado dia 26/09/2013

Médico acusado de estupro de vulnerável é preso

do NPagora

Um clínico geral foi preso na última quinta-feira, 19 em Curiúva. Ele é acusado de estupro de vulnerável. O fato ocorreu no dia 22 de maio deste ano na Cidade de Siqueira Campos. De acordo com o Delegado Juliano Fonseca, de Siqueira Campos ele estava atendendo normalmente em Curiúva já que não havia nenhuma restrição tanto da Justiça quanto do CRM contra o médico. “Ele só parou de atender aqui por medo de represálias, já que ele perante a justiça era um homem livre”.


O Delegado explicou ainda que p Clínico foi preso para o cumprimento do mandado de prisão preventiva expedido contra ele no último dia 19. “Ele foi acusado de estupro de vulnerável, e contra ele foi expedido um mandado de prisão preventiva, que se diferencia de uma prisão temporária. Na prisão preventiva, não há um tempo limite para que o acusado permaneça atrás das grades, há casos em que a pessoa fica anos cumprindo a prisão preventiva. Já na temporária, o acusado fica preso de cinco a trinta dias, podendo ser renovada”.


Agora, o caso está na segunda fase, e já está com o Ministério Público. O inquérito foi concluído pela Polícia Civil em 17 de junho. Mesmo com a prisão do médico, ainda não há data prevista para o julgamento do Médico. “A parte Policial já foi concluída, ou seja, o inquérito Policial já terminou, agora é a vez do Ministério Público e do poder Judiciário, há indícios de que outro caso foi registrado em Wenceslau Braz, mas ambos os processos correm em segredo de justiça”.


O Clinico foi ouvido pela Polícia de Siqueira Campos e ele nega que tenha abusado da menor. “Todas as partes foram ouvidas, o acusado, as testemunhas e a vítima, ele nega tudo, mas mesmo assim foi expedido o mandado de prisão”.


O médico está em uma cela separada, já que pessoas acusadas de crime sexual geralmente não são bem aceitos na detenção. “Ele está em uma cela onde não há risco para ele. Mas não posso passar detalhes da carceragem devido a uma norma da Secretaria de Segurança”.

Entenda o caso:

De acordo com a tia, a criança apresentava um quadro febril e estava com 39° de febre, preocupada, a avó levou a menina até a Santa Casa de Misericórdia de Siqueira Campos para que fosse atendida. Quando chegaram ao local, a enfermeira fez uma pré consulta, e constatou que realmente a criança estava febril. A avó aguardou então o médico chamar a criança para a consulta. Quando entraram no consultório, conforme explicou a tia, ele foi extremamente atencioso, inclusive a chamou pelo nome.

Após examinar o pulmão, ouvidos e garganta, o doutor disse que iria medir a temperatura dela em outra sala, e caso ela ainda apresentasse febre ele a medicaria. A avó da menina, que é obesa e estava passando mal no momento em que a neta era atendida se movimentou com certa dificuldade a fim de acompanhar a neta para a outra sala. Nesse momento, o médico disse que era para a avó continuar naquela sala que ele levaria a criança para a outra sala.

Quando a criança retornou a avó notou que ela estava diferente, inclusive estava com os olhos cheios de lágrima. Ela perguntou se estava tudo bem e ela apenas balançou a cabeça assentindo. O médico então afirmou que já havia medicado a criança e que a febre logo cederia. Ele ainda disse para as duas, “vão com Deus”.

Elas retornaram para casa, e a garotinha continuava febril e a avó a medicou novamente. Quando amanheceu, ela não apresentava mais febre, e enquanto a garotinha e o irmão dela se arrumavam para ir para a escola, e menina comentou com o irmão o que tinha acontecido.

Conforme ressaltou a tia da garotinha, ela disse para o irmão “o médico colocou o pipi para fora”, o irmãozinho então disse “mas a vovó falou que não pode tirar o pipi para fora”, e ela respondeu: “mas ele tirou para fora e era grandão e estava erguido”. Nesse momento, a avó das crianças entrou no quarto e ficou perplexa com a história que tinha acabado de ouvir, e pediu para a menina repetir a história, inclusive à avó disse para a menina que não iria brigar com ela e nem bater, só que era para ela contar novamente a história.

A criança então contou como ressaltou a tia, com riqueza de detalhes tudo que havia acontecido quando o médico há levou para a ‘outra sala’, que na verdade era um banheiro. A avó ainda questionou se o médico a havia medicado ou tirado a temperatura, a menina disse que não, que eles foram para o banheiro e ele teria pedido para ela colocar o órgão sexual dele na boca e chupar. Na época, a família indignada postou um relato no facebook contando o que aconteceu.

 


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