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Ibaiti
Postado dia 20/07/2013
Justiça determina indisponibilidade de bens de ex-prefeito e mais três
do Tá Na Cidade
O ex-prefeito de Ibaiti, Luiz Carlos dos Santos Peté (2005-2012) teve parte de seus bens colocados indisponíveis - assim como seus ativos financeiros - pela justiça, atendendo pedido de liminar do Ministério Público Estadual. Peté e outros dois servidores do município, assim como o ex-secretário de Saúde de Ibaiti e presidente da Fundação Hospitalar Municipal, Willian Martins Borges, são acusados em uma ação civil pública de terem deixado R$ 1,2 milhão em dívidas assumidas que não foi pago até 31 de dezembro de 2012, último dia do segundo mandato de Peté.
De acordo com a ação, assinada pelo promotor Ivan Barbosa Mendes, apesar de ter deixado em caixa um saldo de R$ 569, 2 mil, ainda ficaram R$ 443,2 mil para serem pagos em 2013, no entanto sem justificativa. Além disso, o ex-prefeito é acusado de inverter a ordem de pagamentos dos empenhos para que o médico Antonely de Cássio Alves de Carvalho recebesse antecipadamente. Carvalho foi candidato a prefeito em Ibaiti, apoiado por Peté.
Além da ação civil pública, o promotor disse ontem que também denunciou o ex-prefeito e os outros três acusados criminalmente. Se condenados além de multa, devolução do dinheiro e perda dos direitos políticos, os quatro podem até ser condenados à prisão.
Ainda ontem, o ex-prefeito Luiz Carlos Peté disse que apesar de não ter sido notificado da indisponibilidade dos bens e tampouco da ação civil pública proposta pelo MP. Mesmo assim Peté afirmou que não vai cometeu nenhuma irregularidade. Segundo ele, as despesas feitas em dezembro só poderiam ser pagas até o dia 10 de janeiro, já que os recursos, principalmente de saúde, são repassados no começo do mês. “Uma prova disso, é que as dívidas foram pagas em janeiro porque não existia irregularidade”.
Peté se defendeu ao explicar que o sistema de saúde foi descentralizado na sua administração. Ele lembrou ainda que quando assumiu a prefeitura ainda em 2005 também herdou dívida e que mesmo assim honrou todos os compromissos e jamais denunciou a dívida que havia herdado. “O que aconteceu é que eu usei R$ 500 mil do caixa da prefeitura para pagar um precatório que vencia em dezembro o que causou o furo no caixa”.
Mesmo com a denúncia na esfera criminal o ex-prefeito diz estar tranqüilo. “Não cometi irregularidade. Estou tranqüilo e tenho certeza de que minha defesa será atendida pela Justiça”, completou.