Testemunha Rodrigo Rocha atua como defensor em fraude de concurso da Câmara

Na condição de testemunha em ação civil por improbidade administrativa que apura fraude no concurso público da Câmara Municipal de Assaí (PR), Rodrigo Vinicius Torres Rocha decidiu sair em defesa dos réus e em ataque a quem levara os fatos ao conhecimento do Ministério Público.

A Câmara de Vereadores havia inicialmente tentado realizar concurso público em junho de 2007, visando a regularização da situação dos servidores então comissionados Jocilei Pessoa e Rosângela Aparecida Alves. O certamente acabou suspenso e, na sequência, anulado pela Justiça.

Na segunda tentativa, em março de 2009, procedimento licitatório fraudulento acabou contratando a Contec Assessoria e Consultoria, de Abatiá (PR) para organização do certame. Mesmo envolvidos diretamente com contratação e pagamento irregular a tal empresa, Jocilei Pessoa e Rosângela Alves participaram do concurso e foram aprovados, respectivamente, em primeiro lugar em seus cargos.

Ainda que não tenha feito as provas, pois ficara sabendo só depois do concurso, Rodrigo Rocha afirma que foi chamado como testemunha, pelo conhecimento das pessoas (Jocilei e Rosângela), por saber da idoneidade delas, as quais "nunca vi envolvida com coisa errada".

Também em uma situação vergonhosa, o advogado Yoshinori Fucuda ao mencionar sobre suposta idoneidade dos réus (Jocilei e Rosângela), ainda indagou a Rodrigo Rocha sobre o editor do site Revelia, se pessoa correta, honesta, se está longe de encrencas, se tem boa formação ético-moral. A tal indagação, Rocha respondeu "não".

Comportamento dos advogados Francielle Calegari de Souza e Yoshinori Fucuda, assim como das testemunhas Estela Maris Rosseto e Rodrigo Vinicius Torres Rocha, tem sido uma lástima. Ao invés de questionarem a mensagem (se os envolvidos fraudaram ou não o concurso público da Câmara de Vereadores de Assaí), decidem atacar a pessoa do mensageiro (aquele que levou o fato ao conhecimento da Promotoria de Justiça).

Confira a seguir:

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