De Luiz Mestiço, Acácio Secci e Tatu, e o contra-ataque

Historicamente o ex-vereador e Luiz Alberto Vicente (PL), o Mestiço, tem adotado métodos poucos convencionais para tirar do caminho desafetos políticos e possíveis concorrentes.

Durante a gestão 2013/2016, ele pressionou integrantes da Câmara Municipal de Assaí (PR), de todas as formas, para cassação do mandato do então vereador Jorge Torquato Júnior. Depois de cerca de um ano e meio fora do cargo, Juninho retornou ao posto mediante decisão judicial.

A perseguição a Juninho da Saúde aconteceu porque, sendo o mais votado da cidade, cogitava-se seu nome como possível candidato a prefeito ou mesmo a vice na eleição seguinte.

Luiz Mestiço fez de tudo também para que a Câmara Municipal afastasse do cargo o então prefeito Acácio Secci (2017/2020). Tal estratégia só não deu certo, devido à gravação com o empresário José Miguel de Lima, o Tatu, relatando que Mestiço tinha os vereadores "na mão".

PARA SABER MAIS:

Gravação cita que ex-prefeito ‘manda” em vereadores de Assaí

Àquela época, comentava-se que Tatu fazia gravação telefônica de todos seus interlocutores. Ele inclusive havia divulgado trecho de conversa com o editor do site Revelia que, no contra-ataque, resolveu tornar pública a trama envolvendo Acácio Secci e Luiz Mestiço.

Imaginando que o empresário Juan Luis Veiga Vasquez pudesse ser adversário no pleito de 2016, Luiz Mestiço passou os quatro anos alegando que o então proprietário da Metalúrgica Veipa nem morava em Assaí e, sim, em Londrina.

Mestiço tentou passar por cima de todo mundo que pudesse atrapalhar sua reeleição em 2016. Só se esqueceu que Acácio Secci, o carteiro, tinha uma "carta na mão". Ou melhor, até pressionou para que Secci desistisse da disputa, mas não deu certo. O resto é história.

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