Municípios adquirem novo maquinário para consórcio de pavimentação asfáltica

A agilidade nos trâmites burocráticos, o baixo custo e a satisfação pela qualidade do serviço realizado estão fazendo com que o Consórcio Intermunicipal de Infraestrutura e Desenvolvimento da Região de Astorga (Cindast) pavimente sonhos maiores.

A entidade, criada em 2013 por sugestão do deputado federal Alex Canziani (PTB), que congrega onze municípios e que já tem uma usina automotiva de micropavimento a frio para atender às demandas dos consorciados, vai adquirir um segundo equipamento do gênero e outra máquina especial para a recuperação de vias que utiliza o CBUQ (Concreto Betuminoso Usinado a Quente), equipamento mais caro e robusto que pode aplicar camadas de asfalto mais espessas, especialmente em novas pavimentações.


Os recursos virão das emendas parlamentares que já foram incluídas por Canziani no orçamento da União, no valor de R$ 2 milhões; e pelo senador Álvaro Dias (PSDB), que está viabilizando mais R$ 700 mil. A própria usina automotiva a frio da associação, que tem uma vida útil de pelo menos dez anos, já havia sido adquirida com R$ 1 milhão viabilizados por Canziani no ano passado. “O dinheiro [das novas usinas] chegando no consórcio, nós já vamos atrás para comprar”, comemora o presidente reeleito do Cindast, Arquimedes Ziroldo (Bega), prefeito de Astorga, que foi reconduzido ao cargo ontem, no final da tarde, em assembleia realizada na cidade de Sabáudia. Fazem parte do consórcio as prefeituras de Astorga, Centenário do Sul, Colorado, Jaguapitã, Miraselva, Nova Esperança, Paranacity, Prado Ferreira, Santa Fé, Munhoz de Mello e Sabáudia.

QUATRO CIDADES – Desde quando começou a operar, no final do ano passado, a usina móvel já pavimentou vias dos perímetros urbanos de Astorga, Sabáudia, Paranacity e Colorado, perfazendo um total de 48 mil metros quadrados. Atualmente a usina de micropavimento está na cidade de Miraselva. Cada município proponente do Cindast pode realizar 12 mil metros quadrados de pavimentação por vez, na forma de rodízio. A usina móvel pode executar 6 mil metros lineares por dia.

Bega explica que, através do consórcio, a burocracia e os trâmites legais, fiscais e financeiros para a aquisição de insumos e outros materiais inerentes ao serviço são muito menores do que os exigidos diretamente dos municípios: “E podemos conseguir preços melhores juntos aos fornecedores, principalmente de emulsões, que são usadas na mistura da massa”, explica o presidente da entidade. “Nós fazemos registro de preço, e assim fica mais fácil e barato.”

MAIS BARATO - O custo do metro quadrado pavimentado também é muito vantajoso se feito através do consórcio, “já que para fazer diretamente, uma empresa terceirizada cobra em torno de R$ 12,00 da prefeitura, enquanto que podemos fazer por R$ 5,00 o metro”, destaca Bega. Isto ocorre – segundo ele – porque o consórcio não visa lucro, “e sim o custo real”. Com os recentes aumentos nos preços das emulsões, que chegam a 40%, a pavimentação asfáltica via consórcio continua saindo mais em conta se comparado com o sistema de contrato convencional. “Os prefeitos não têm saída: por causa dos altos preços, ou buscam alternativas ou esperam o mandato acabar”, define Bega.

Futuramente, com a máquina do CBUQ, o Cindast vai poder atender outros municípios que não somente os do consórcio, proporcionando o desenvolvimento de toda a região e melhorando a qualidade de vida do cidadão.

PRESENÇAS – Além de vereadores, auxiliares e convidados especiais, estavam presentes na assembleia de Sabáudia o prefeito de Centenário do Sul, Luiz Nicácio; de Munhoz de Melo, Geraldo Gomes; Nova Esperança, Gerson Zanusso; Prado Ferreira, Dirceu da Silva Alves; de Santa Fé, Edson Palotta, o representante de Jaguapitã, Donato Jose Batista; o secretário parlamentar do deputado Alex Canziani, Paulo Renato de Carvalho, além do anfitrião, prefeito Edson Hugo Manueira, de Sabáudia; e do presidente do Cindast, Arquimedes Ziroldo.

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