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Cornélio Procópio
Postado dia 03/09/2013
Prova de laço em dupla tem R$ 10 mil em prêmios na 16ª Expocop
público prestigia prova de laço em duplas | |
mais de 120 inscritos participaram da prova | |
Sérgio Felix, um dos coordenadores |
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Floriano (Sindirural) e Vilela (Sociedade Rural |
da SRRCP/ Laiz Auriglietti
A prova de laço de bezerro em dupla (Team Roping) foi uma das grandes atrações deste domingo (1) na 16ª Expocop 2013 - Exposição Agropecuária, Industrial e Comercial da região de Cornélio Procópio, que acontece do dia 01 a 08 de setembro. A prova foi dividida em categorias específicas e contou com 40 cavalos oriundos de diversas regiões do norte do Paraná.
Cada participante teve direito a laçar seis vezes, e eles dispuram a premiação oriunda da arrecadação daquela prova. No caso, foram 120 inscrições no valor de R$ 50 cada uma, então os participantes disputaram cerca de R$ 10 mil m prêmios.
Sérgio Felix, médico veterinário e um dos coordenadores do evento, explica que sua contribuição na prova não é apenas por ser praticante, mas por atuar inclusive no ramo de equinos e na realização de eventos relacionados ao setor rural. “Amo o que faço, sou veterinário há 20 anos e trabalho neste ramo de provas há 15 anos. As provas funcionais como esta se originaram da lida no campo, do dia a dia dos vaqueiros nas fazendas. Todos podem e devem conhecer melhor as modalidades cronometradas, que abrilhantam e dão adrenalina na programação da feira”, acrescentou.
Segundo o presidente da Sociedade Rural da Região de Cornélio Procópio, João Francisco Vilela de Carvalho, a exposição já surpreendeu desde seu primeiro dia. “Tanto na cavalgada, quanto aqui na prova de laço, tivemos um giro de público significativo, mais do que o esperado. Algo que surpreende na região de Cornélio é que a sociedade em geral assume este compromisso com a agropecuária sempre quando há eventos desta natureza, ou seja, adere ao evento e não nega suas raízes, prestigiando e participando ativamente, dando sua contribuição por pequena que seja. Estamos indo de encontro ao gosto do público, proporcionando a eles o que há de melhor no setor rural”, enalteceu.
As premiações ficaram definidas da seguinte forma: o 1º lugar ficou com Deco Sussuma (3 mil reais) e Darci; o 2º lugar com a dupla Pozinho e Fábio Ikeda (2 mil reais); o 3º lugar com Sérgio Felix e Cláudio e o 4º ficou a cargo da dupla Jair e Leandro (1.500 reais cada um).
Toda a prova de laço de bezerro é cronometrada. O critério usado para definir os premiados foi de quem fez a menor média de três laçadas, conforme cada categoria. A prova teve duração de cerca de três horas e os participantes se mostraram entusiasmados e empenhados durante a mesma.
Como funciona a prova
Praticamente seu surgimento se deu em terras de gado americano, não era popularmente usado como esporte e seu intuito era em auxiliar a lida e o dia-a-dia dos cowboys. A prova é em dupla de cavaleiros e seus respectivos cavalos que imobilizam um novilho com uma laçada na cabeça do animal e a outra nas patas traseiras, no menor tempo possível. A prova ocorre em arena com solo de areia e bretes. O laçador que ocupa o lado esquerdo do brete é chamado cabeceiro, pois é ele que deve laçar a cabeça do novilho, e o competidor do lado direito tem que laçar as patas traseiras, portanto é o peseiro.
O cabeceiro, após posicionar-se, pede licença ao peseiro e dá o sinal para que soltem o novilho. Existe um tempo limite de 60 segundos para o competidor entrar no brete e pedir o boi, após ter sido chamado pelo locutor e a pista liberada, ao sair do brete, o boi automaticamente desarma a barreira que é representada por uma corda ou que ativa uma fotocélula. Os laçadores só devem partir após esse momento, quando é acionado o cronômetro. Dentro do prazo de 60 segundos, o competidor tem direito de lançar três cordas, não sendo permitido refazer a laçada, ou seja, terá que levar a segunda corda consigo. A terceira laçada poderá ser do cabeceiro ou peseiro, sendo duas do cabeceiro e uma do peseiro ou uma do cabeceiro e duas do peseiro.