Norte do Paraná

Postado dia 04/10/2024 às 08:29:27

Saiba quem já foi prejudicado por aquele que fala agora em 'viver em democracia'

Durante sua gestão (2013/2016), o então prefeito de Assaí (PR), Luiz Alberto Vicente, o Mestiço, utilizou redes sociais, sites, blogs e emissoras de rádio para falar mal de cerca de 30 pessoas, principalmente adversários políticos e aquelas que haviam questionado algum aspecto de sua administração.

Barrado pelo PL (Partido Liberal) e tentando emplacar a esposa na prefeitura, para continuar seus desmandos, ele agora diz que, na eleição do próximo domingo, 06 de outubro, será "oportunidade de escolher entre a liberdade e a ditadura que estamos vivendo em nosso município".

Na campanha eleitoral de 2012, Luiz Mestiço havia prometido uniformes escolares para a rede municipal de ensino, a partir de janeiro de 2013, e ainda 1.000 empregos com carteira assinada. Na tentativa frustrada de reeleição, prometeu outros 1.500 postos de trabalho. No entanto, hoje afirma que "esse cidadão (atual prefeito) o que promete não cumpre, o que fala é mentira".

Quem acompanha as redes sociais do ex-prefeito tem conhecimento dos reiterados ataques contra seus desafetos políticos. Porém, em recente video, ele vem defender "uma cidade livre, com oportunidade para todos, sem perseguição, respeitando os adversários e convivendo com eles de uma maneira democrática".

Tal situação não acontecia durante seu mandato, apesar de o país e o mundo vivendo em plena democracia, pois, em Assaí, as pessoas tinham medo de comentar e ser repreendidas. Munícipes que assim o faziam sofriam represálias.

Confira o que Luiz Alberto Vicente já disse (e fez) em relação a algumas pessoas:

Adenilson Wagner Felipe: Da mesma forma que a ex-vereadora Alice Nagata, também o atual vereador Professor Turkinho teve seu registro de candidatura indeferido, em 2012, devido a manobra de Luiz Mestiço.

Albanira Figueiredo Pançan, médica pediatra: Divulgava que a ex-vereadora e ex-vice-prefeita era prima do também médico Francisco Vieira Filho, ambos naturais da Paraíba, na tentativa de ligar Dra. Albanira a suposto favorecimento na contratação do Instituto Pró-Vida na terceirização do hospital municipal.

Alice Nagata, ex-vereadora: Articulação junto ao Tribunal de Contas para liberar a candidatura da então correligionária, quando estava em seu palanque, em 2004, e barrá-la quando apoiou o opositor Juan da Veipa, na eleição de 2012

Ailton Avanil da Silva, o Irmão: Perseguido por vender mercadorias na praça pública, por ter deixado grupo do então prefeito e se juntado ao palanque de Juan da Veipa.

Augusto Freitas, radialista: Ameaçado em seu próprio local de trabalho, a emissora Terra Nativa AM.

Edimar Aparecido Pereira dos Santos, então prefeito de Santa Cecília do Pavão: Vítima de ataques no rádio em Assaí, devido a sua articulação para que Luiz Mestiço não se elegesse presidente da Associação dos Municípios do Norte do Paraná (Amunop).

Celso Silva, ex-prefeito de Bandeirantes: Criticado em emissora de rádio de sua cidade, na Cabiúna AM, porque não apoiou a candidatura de Luiz Mestiço à presidência da Amunop.

Eduardo Guadagnin, engenheiro: Afirmou que teria tido problema com obras da prefeitura. Filha daquele profissional havia reclamado de mal atendimento no hospital municipal.

Hugo Márcio Duarte, ex-vereador: Afastado pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já no final de seu mandato, em 2008, devido à ação por infidelidade partidária, impetrada pelo PSDB, então presidido por Luiz Mestiço.

Jorge Pires Correa, técnico em Contabilidade: Que queria emprego na prefeitura, somente por ter cobrado melhorias em asfalto na rua Niterói.

José Carlos da Cruz (in memoriam): Pai do atual vereador Clésio Carlos Cruz foi impedido de concorrer a prefeito em 2004, devido à impugnação do registro de candidatura arquitetada por Luiz Mestiço.

José Luís Pançan, médico pediatra: Divulgação durante campanha eleitoral, acerca de supostos problemas de irmão seu em Cornélio Procópio.

José Miguel de Lima, o Tatu: Que não pagava impostos, após ter feito cobranças de melhorias no asfalto em frente seu estabelecimento comercial, a Mercearia VemK.

Juan Luis Veiga Vasquez, empresário: Que não morava em Assaí, e deixou de pagar pensão à filha na Venezuela.

Leno Almeida, fotógrafo: Rotulado como quem não pagava impostos, devido a sua então proximidade com o empresário Juan da Veipa.

Nilda Cruz (mãe do atual vereador Clésio Cruz): Afastada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) já no final de seu mandato na Câmara Municipal de Assai, em 2008, devido à ação por infidelidade partidária, impetrada pelo PSDB, então presidido por Luiz Mestiço.

Silvio Carlos Guadaguini: Considerado como "meio vereador", devido a cobranças por melhorias em estrada rural do município.

Rodrigo Rocha: Foi agredido em frente ao hospital municipal, devido a comentários sobre a administração da cidade.

Confira a seguir:

 


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