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Postado dia 05/01/2024 às 13:32:08

Quando a religião atrapalha o combate à pobreza

O mundo seria bem pior sem a religião. A crença no sagrado faz com que muitas igrejas e denominações religiosas, assim como diversos indivíduos, façam o bem, em obras de caridade e de misericórdia. Por causa da fé, também inúmeras pessoas encaram completa conversão de vida.

No entanto, ideologia cristã dominante acaba atrapalhando o enfrentamento da pobreza, principalmente em países em desenvolvimento. Premissa essa decorrente da demonização da riqueza e romantização do estado de infortúnio.

Desde tenra idade, o cidadão convive com repetição de mantras como "é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que um rico entrar no Reino de Deus" (Mateus 19:24), "pois, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? (Marcos 8:36). Ainda, “não acumulem para vocês tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem destroem, e onde os ladrões arrombam e furtam" (Mateus 6:19-34).

Pobre adora dizer que, "para que bens materiais, se dessa vida não se leva nada?" Já o rico se preocupa com o futuro dos filhos, e gerações seguintes, daí a motivação de seu labor.

Várias instituições religiosas defendem ardorosamente o brocardo de que ”mais bem-aventurado é dar que receber” (Atos 20, 35). Tais dizeres valem principalmente para pregações visando arrecadação maior de dízimos e ofertas

Portanto, para o mais eficiente enfrentamento da pobreza, ideologia cristã deveria focar na assertiva de que ganhar muito dinheiro é algo divino. Pois, assim sendo, o cristão abastado teria melhores condições de melhoria de sua comunidade, criando a seus próximos diversas oportunidades - de emprego, de moradia, entre outros.


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