Por meio dos canais de atendimento do Gaeco – e-mail, telefone e site (pelo link “fale com o Gaeco”) –, foram recebidas 140 comunicações relativas a possíveis participações em atos antidemocráticos. Considerando-se que algumas comunicações foram repetidas e ainda que houve mais de uma denúncia sobre algumas pessoas, foram analisadas 108 situações individualizadas. Destas, 37 não tinham consistência suficiente, restando as 71 pessoas com indícios de atuação ilegal.

Entre os casos encaminhados ao MPF, 24 foram de possíveis participantes ou executores de atos ilegais (especialmente as ações de vandalismo ocorridas no dia 8 de janeiro em Brasília), 17 de supostos financiadores, 29 que teriam instigado ou incitado ilegalidades e uma autoridade do estado do Rio de Janeiro que teria se omitido de suas funções durante as ações ilícitas.