Luiz Mestiço não será candidato a prefeito de Assaí; se for, não se elegerá

Na dificuldade de organizar um grupo político para as eleições de 06 de outubro de 2024, o ex-vereador e ex-prefeito de Assaí (PR), Luiz Alberto Vicente, resolveu, de última hora, filiar-se ao PL para ter um palanque forte. Só que o Partido Liberal já possuía pré-candidato a prefeito, o vereador Alessandro Cezar Torquato.

Daí alguma mente iluminada teve a ideia de que ambos (Luiz Mestiço e Torquato) pudessem se juntar a um mesmo partido. Garantia de que a ala de oposição não lançaria dois candidatos na corrida ao Paço municipal. O nome do grupo ungido para constar na urna eletrônica sairia de uma futura pesquisa de opinião acerca de quem estaria melhor perante o eleitorado local.

Ocorre que, como água e óleo que não se misturam, o barco do PL encontra-se rachado, dividido entre correligionários do ex-prefeito e do vereador Alessandro Torquato.

Pouco tempo após a reunião que decidiu por futura pesquisa para escolha do candidato a prefeito, Luiz Mestiço já se impôs como o concorrente legítimo do PL. Nas redes sociais, ele tem intensificado sua pre-campanha, inclusive com promessas do que faria a partir de 1° de janeiro de 2024 (caso fosse eleito)

Entre partidários de Alessandro Torquato, que controlam a comissão provisória municipal do PL, pretende-se barrar possível candidatura de Luiz Mestiço, pois aquele vereador (Torquato) seria a escolha prioritária do grupo.

Caso passe pela pesquisa de opinião pública e pela barreira imposta por integrantes da comissão provisória do partido, o ex-prefeito não deve contar com apoio integral de várias lideranças políticas filiadas ao Partido Liberal.

A oposição liberal conta com os atuais edis Adenilson Wagner Turkinho Felipe, Alessandro Cezar Torquato, Carlos Júnior da Silva, Clésio Carlos Cruz e Rafael Gouveia Greca, e ainda o ex-vereador Waldenei Simões, o Cebolinha, entre outros.

Devido a desavenças antigas e recentes, aqueles nomes vêem com desconfiança, e possuem certa restrição ao nome de Luiz Mestiço. Caso o ex-prefeito seja realmente candidato, não contará com adesão total daquela turma, que deve fazer corpo mole ou mesmo pedir voto para o atual ocupante da principal cadeira do Paço municipal.

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