Andirá

Postado dia 29/01/2012

Copel e deputado Herminhas buscam saídas para Cotan

Adriano Coral, Neide Spanholi, Herminha, Pedro Neto e Fernando Lira, da Cotan

do NP Diário

A direção da Cotan (Cotonifício de Andirá). uma das maiores indústrias têxteis do Norte Pioneiro,  informou na tarde de  quarta-feira, 25, que a empresa não vai diminuir o seu quadro de funcionário e tão pouco vai fechar suas portas.

A notícia foi repassado pelo diretor-presidente da Cotan, empresário Fernando Fonseca Lyra Porto, que se reuniu pela manhã com a diretoria de distribuição da Companhia Paranaense de Energia Elétrica (Copel), na sede. em Curitiba. No encontro, a concessionária ofereceu uma série de alternativas para que a Cotan diminua seu patamar de consumo de energia se enquadrando ao novo perfil da empresa e garantindo a manutenção dos seus 250 funcionários.

A empresa vive um momento delicado com a acentuada crise da indústria têxtil nacional, por conta da concorrência tida como desleal provocada pelos produtos fabricados na China. Com o mercado aberto para a concorrência internacional, a Cotan não teve outra saída senão diminuir a sua produção e começar a demitir.

Lyra assinalou que a diretoria da empresa adiou ao máximo a decisão de demitir trabalhadores, mas em maio de 2011 acabou dispensando parte do seu quadro, medida que se repetiu em dezembro. Com as demissões, o quadro de funcionários da indústria caiu de 460 para 250 trabalhadores.

Além dos cortes, a empresa ainda adotou outras medidas para tentar diminuir o impacto da crise. "Operávamos em três turnos durante 24 horas, reduzimos um turno e paralisamos o funcionamento da fábrica nos domingos e feriados", revelou o executivo.

Hoje a Cotan opera com apenas 60% da sua capacidade máxima. "Agora nos restam poucas alternativas. O corte de mais funcionários seria um desastre para Andirá, uma vez que somos um dos maiores empregadores. Estamos fazendo de tudo para manter nossos compromissos em dia".

O encontro desta manhã de quarta-feira foi intermediado pelo deputado Hermas Júnior que solicitou a audiência depois de expor o problema ao governador Beto Richa na semana passada. Desde o início do ano passado o parlamentar está buscando alternativas para evitar demissões na indústria, assim como seu fechamento.

"É uma empresa que gera tributos para o município, mas muito mais que isso, a Cotan emprega 250 trabalhadores. Demissões ou o fechamento da empresa seria um desastre para a economia local", justifica o deputado.

Lyra e Herminhas foram recebidos pelo diretor de Distribuição da Cope!. Pedro Augusto de Nascimento Neto e por assessores e técnicos da concessionária. No encontro o diretor-presidente da Cotan foi apresentado a uma série de alternativas que se equivale a atual demanda efetiva da empresa por energia elétrica.

Para Lyra, o que foi oferecido será capaz dar fôlego à Cotan já que grande parte do custo de produção da indústria se refere ao consumo de energia.

Agora, a diretoria da Cotan vai discutir qual das alternativas apresentadas é a mais viável para seu parque industrial. As mudanças ainda não têm prazo para serem adotadas já que a diretoria da empresa ainda precisa formalizar a proposta.


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