Política

Postado dia 18/12/2017 às 15:32:01

Manifestantes reclamam de salários de 2018 do PSS da Educação

Professores e funcionários da rede estadual de ensino protestam desde a manhã desta segunda-feira (18) em várias cidades do Paraná contra o salário anunciado pela Secretaria de Estado da Educação (SEED) para a contratação de professores, pedagogos e tradutores e intérpretes de libras através do Processo de Seleção Simplificado (PSS) no ano que vem.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Paraná (APP-Sindicato), os vencimentos apresentam redução de 13% a cada hora trabalhada em relação às últimas contratações.

Em Curitiba, o protesto ocorre na Praça Nossa Senhora de Salete, em frente ao Palácio Iguaçu, e começou por volta das 10h. Com faixas e cartazes, os manifestantes pretendem negociar uma reunião com o governo estadual e também devem seguir até a Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para pedir o apoio dos deputados.

Por volta das 12h, eles entraram no hall de entrada da sede do governo na tentativa de pressionar as autoridades para a realização da reunião.

A categoria também protesta pelo mesmo motivo em cidades como Londrina, Maringá, Toledo, Umuarama, Foz do Iguaçu e Cascavel.

Manifestantes fazem protesto na Praça Nossa Senhora de Salete, em Curitiba (Foto: João Salgado/RPC) 

O salário anunciado pela Secretaria de Educação 

Em nota, a SEED informou que os funcionários contratados ao longo de 2018 através do PSS receberão vencimento mensal de R$ 3.281 (R$ 2.445 de salário e R$ 826 de auxílio-transporte) e que o valor está acima do piso nacional para o magistério.

"O valor corresponde a 40 horas semanais, sendo 37% do total fora da sala de aula, em hora atividade (reservada para correção de provas e trabalhos, preparação de aulas etc)", diz o texto.

Já a APP-Sindicato, diz que a redução equivale a R$188,10 a cada 20 horas de trabalho.

 

Protestos no interior

Em Maringá, manifestantes se reuniram a partir das 10h em frente ao Núcleo Regional de Educação (Foto: RPC/Reprodução)

Em Maringá, no norte do estado, a manifestação começou por volta das 10h em frente ao Núcleo Regional de Educação. A APP-sindicato informou que cerca de 200 pessoas participam do ato.

Com um carro de som e cartazes, os manifestantes são contra a redução do salário dos professores PSS, contra a reforma trabalhista e contra a reforma da previdência.

Já em Londrina, também no norte, os manifestantes se reuniram por volta das 11h em frente ao Núcleo Regional de Educação, que fica na Avenida Maringá. Segundo a organização, aproximadamente 100 pessoas participavam do ato por volta das 11h15, mas a expectativa é de que mais professores e servidores se juntem ao protesto depois do fim do expediente da manhã.

Em Paranavaí, no noroeste, cerca de 30 professores e funcionários das escolas estaduais também se reuniram em frente ao Núcleo Regional de Educação, segundo a organização. A manifestação começou às 10h e durou pouco mais de uma hora.

Em Foz do Iguaçu, cerca de 30 pessoas protestaram em frente ao núcleo pouco depois das 10h30. Em Cascavel, na mesma região, a organização contabilizou 100 manifestantes também pela manhã.

Em Foz do Iguaçu, o protesto reuniu cerca de 30 pessoas em frente ao Núcleo Regional de Educação (Foto: Bruna Kobus/RPC) 

O PSS 

O Processo de Seleção Simplificado não realiza provas escritas. Os candidatos inscrevem informações sobre escolaridade, aperfeiçoamento profissional e tempo de serviço e, quando convocados, devem fazer a comprovação dos títulos inscritos.

Neste ano, o processo seletivo abriu vagas para 11 mil funcionários, que vão atuar nas escolas estaduais do Paraná em 2018. As inscrições terminaram no dia 11 de dezembro.

do G1


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