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Postado dia 16/09/2024 às 09:44:03

De banheiros públicos na Europa, e dos serviços oferecidos à população

A sentença a seguir transmite uma ideia bastante interessante: “Quer saber a qualidade da comida de um restaurante? Dê uma olhada nos cuidados com o banheiro.”

O mesmo pode também se dizer de uma cidade. Quer saber da qualidade dos serviços prestados pelo governo local, dê uma olhada nos cuidados com os banheiros públicos.

Em Nice, na França, e em Milão, na Itália, ao custo de um euro, até convence o serviço prestado na estação central. No entanto, na estação italiana de Lampugnano, mostra-se complicada a situação para quem pega ônibus para cidades de países vizinhos. Diante da luz verde, o sujeito coloca uma moeda de 50 centavos de euros, e a porta se abre. O incômodo vem da instalação diminuta, e o calor existente por lá, devido ao trabalho automatizado de higienização que acontece a cada uso.

O que mais mesmo me chamou a atenção foram as caixas verdes existentes em parques e áreas verdes de Helsinque, na Finlândia. Sistema funciona quase da mesma forma que em outros lugares da Europa, excetuando-se o fato de o serviço de banheiro ser gratuito, além de mais limpo e arejado que o de Lampugnano.

Administração pública que se pretende ser de excelência deve manter padrão altíssimo de qualidade nos serviços de transporte público, de limpeza urbana, coleta de lixo, no atendimento prestado pelo funcionalismo, em ações de assistência social, entre outros – inclusive em relação a banheiros em logradouros públicos, praças e rodoviárias, principalmente.

Muitos brasileiros já se acostumaram com a ideia de que “é público, de graça, não presta”. Raciocínio que também parte de premissa errada, não havendo tal gratuidade de fato, pois tudo resulta de impostos pagos pela coletividade.


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