Gestão de Educação municipal está um caos em Assaí

Entre muitos, há a sensação de que, quem trabalha, não tem valor, perante a Secretaria Municipal de Educação em Assaí.

Principal problema é a falta de gestão de caráter eminentemente técnico, e não pautada por coleguismo e corporativismo.

Iniciativa desejável por parte da comunidade, a eleição de diretores em escolas municipais se mostrou verdadeiro fiasco. A administração municipal havia optado por critérios que restringiu a participação de interessados: Resultado: dos seis estabelecimentos de ensino, houve a troca de direção em apenas uma escola.

Na eleição de candidato único por escola, frustrou-se a possibilidade de debate, apresentação de propostas e amadurecimento do processo democrático com a participação crescente da comunidade.

Problema de gestão na Educação se verifica também pelo fato de que há mais de 30 professores fora de sala de aula. Há professores lotados no Terminal do Estudante, na sede da Secretaria Municipal de Educação, e demais localidades, no desempenho de funções meramente administrativas.

Recentemente houve a concessão de jornada suplementar para 22 professores, referente ao período entre fevereiro e dezembro de 2016. Jornada suplementar tem natureza provisória, em caso de licença e demais afastamentos. Caso contrário, sendo tal necessidade de pessoal de caráter permanente, deve haver realização de concurso público.

Situação que merece reparo se refere ainda à distribuição de pessoal lotado no cargo de serviços gerais. Enquanto há escolas com seis zeladoras, tem outras, com apenas duas, resultando em sobrecarga de trabalho para alguns.

Da Secretaria Municipal de Educação, espera-se também um pouco mais de transparência. Por se tratar do maior orçamento municipal, com o maior número de servidores, há necessidade de disponibilização da relação de trabalhadores em cargos efetivos (concursados),  daqueles com função gratificada, possíveis terceirizados e ainda dos ocupantes de vagas de estágio.

Melhoria de gestão na Educação assaiense passa então pela maior participação popular (por meio de processo democrático e ampliado na escola de diretores das escolas municipais), realização de concurso público (para sanar irregularidades de professores com jornada suplementar), de maior transparência (principalmente dos recursos repassados aos estabelecimentos de ensino, assim como daqueles oriundos de promoções e doações por parte da comunidade) e ainda pelo estabelecimento de metas.

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