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Norte do Paraná
Postado dia 02/09/2024 às 21:43:20
Do pseudocandidato a prefeito de Assaí, e o lobo em pele de cordeiro
Ex-chefe do Poder Executivo assaiense, Luiz Alberto Vicente (PL), o Mestiço, relata que, “onde nós assumimos a prefeitura, nós iremos”, como se ele fosse candidato a prefeito na eleição desse ano. Barrado pelo Partido Liberal em suas intenções, ele lançou a esposa a prefeita pelo PRD, mas age como se estivesse na disputa.
Por meio da rede social, o pseudocandidato a prefeito “acusa” terceiros de desonestidade, acabando por esconder suas próprias intenções maliciosas. Tal pessoa pode ser comparada a uma raposa no galinheiro, sempre à espreita, pronta para tirar proveito da situação. Assim como o lobo em pele de cordeiro, ele se disfarça de amigo e conselheiro, mas suas ações revelam um caráter oportunista e traiçoeiro.
Seu histórico de vida à frente da administração pública está repleta de episódios onde a busca por vantagens pessoais prevalece sobre a honestidade. A desonestidade que ele tanto condena nos outros é, na verdade, um reflexo de sua própria conduta, tornando-o um exemplo clássico de hipocrisia.
Confira algumas das ações do ex-prefeito Luiz Alberto Vicente (2013/2016):
Usou dinheiro público para promoção pessoal e ataques a adversários políticos, por meio da destinação de verba oficial a sites, blogs e emissoras de rádio;
Contratou a empresa Geleia Mob, de Londrina, para desenvolvimento de aplicativo para o município de Assai, que efetivamente nunca funcionou;
Não quitou dívidas de água, luz e telefone, com pessoal comissionado, débitos com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), com empresas que transportavam trabalhadores para a Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, e Muffato, em Londrina, e outros, totalizando mais de um milhão de reais.
Utilizou maquinário público em obras de esgoto já licitada e adjudicada por empresa particular, em desrespeito a legislação vigente;
Contratou empresa fantasma de São Sebastião da Amoreira, empresa Luiz Aparecido Casaçola & Casaçola Ltda (pagamento de R$ 908.855,00, pelo período de 12 meses);
Contratou o ex-prefeito de Santa Amélia, o médico Roderjan Luiz Inforzato Roderjan, para o cargo de diretor do Departamento de Farmácia do Hospital Municipal de Assai, que havia sido afastado do cargo do chefe do Poder Executivo por pelo menos três vezes em seu município, devido a uma série de irregularidades;
Nomeou em cargo de confiança e como estagiários atletas do Assai Futsal, como forma de desvio de dinheiro público para a equipe comandada pela iniciativa privada;
Contratou a empresa Atual Médica Gestão de Saúde, de Quitandinha (PR), envolvida em desvios milionários em Foz do Iguaçu, para atendimento no hospital municipal de Assai, por valores superiores aos até então destinados ao Instituto de Saúde Pró Vida, sem que o novo prestador de serviços tivesse equipamento algum;
Sem a devida prestação de contas, gastou quase dois milhões de reais de recursos públicos em festas, ainda que a população tenha pagado ingressos em tais eventos, assim como cobrança de camarotes, estacionamento em vias públicas e organização de bingos pelo Provopar;
Intermediou patrocínio da Copel no valor de R$ 30 mil para a equipe Assai Futsal, cujo montante foi inicialmente depositado em conta corrente pessoal da então diretora da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer;
Destinou verbas públicas para a Ascamara(Associação de Catadores e Separadores de Materiais Recicláveis de Assai), por meio de aluguel de barracão em nome do amigo Rogério Lajarim Hernandez, imóvel aquele anteriormente de propriedade do próprio Luiz Alberto Vicente, quando fora vendido em leilão da Justiça do Trabalho;
Contratou, de maneira irregular, trabalhadores por intermédio de frente de trabalho e os empregou em funções administrativas e em substituição de pessoal efetivo, prática que resultou em ação civil por improbidade administrativa, e pagamento de multa;
Aumentou de forma exponencial seu patrimônio, de R$ 3 milhões, em 2012, para R$ 5,8 milhões, em 2020, conforme declaração feita a Justiça Eleitoral;
Denunciado pelo Ministério Público, juntamente com o então presidente da Câmara Municipal, Sílvio Carlos Guadagnin, devido a aprovação de lei alterando zoneamento de área próxima ao residencial Cidade Alta, para beneficiar justamente imóvel de sua propriedade, aquele que, por determinado período, encontrava-se em nome de empresa do amigo Luiz Abi Antoun, o lobista preso pelo Gaeco;
Gastou dinheiro público com pesquisa de opinião sobre a saúde e hospital municipal, com empresas de consultoria para recuperação de créditos tributários e com assessoria jurídica de Curitiba para orientação a servidores do município, sem a demonstração da real necessidade e de resultados concretos de tais contratações;
Promoveu malversação de milhares de reais da prefeitura com a farra de diárias, com recebimento de valores indevidos e pagamentos duplicados.