Veja Também -
Ladrões explodem caixas eletrônicos de agência em Sengés 
Vereador de Miraselva morre em acidente de carro em Centenário do Sul
Fuzis e pistolas de uso restrito são apreendidos, em Sertaneja
Vereador de Telêmaco Borba morre em acidente perto de Ponta Grossa.
Gerente de banco evita que idosa perca R$ 80 mil no golpe do bilhete- Veja + Policia
Policia
Postado dia 05/07/2018 às 22:23:22
147 cidades paranaenses fecharam 2017 sem homicídios
Dos 399 municípios do Paraná, 147 atravessaram o ano passado sem registrar nenhum homicídio. A lista cresceu 8,8% ao longo dos últimos cinco anos e o mais recente relatório estatístico realizado pela Coordenadoria de Análise e Planejamento Estratégico da Sesp (Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária) mostra que uma fatia considerável de cidades paranaenses começou e terminou 2017 sem episódios de assassinatos. Em quase 37% do Estado não houve boletins de ocorrência para crimes dessa natureza. Em 2013, a lista tinha 135 cidades.
O aumento do número de municípios com homicídio zero colaborou para a redução dos assassinatos no balanço geral do Estado referente a 2017, embora na capital e nas maiores cidades as mortes provocadas também tenham caído. No ano passado, foram 2.290 crimes que resultaram na morte das vítimas contra 2.649 em 2013, uma queda de 13,5%.
As 147 cidades sem registros de homicídios estão espalhadas por todas as regiões do Paraná, sendo a maioria no Noroeste, com 21 municípios. Na sequência vêm o Oeste (16), Sudoeste (15), Centro-Oeste (14) e Região Metropolitana de Maringá e Norte Pioneiro, com 12 municípios cada uma. Todos eles, no entanto, têm em comum uma característica: têm menos de 30 mil habitantes.
O maior deles é Ibaiti (Norte Pioneiro), com 28.751 habitantes, segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O menor, Jardim Olinda (Noroeste), onde vivem apenas 1.409 pessoas. Jardim Olinda faz parte também da lista de 18 municípios paranaenses onde nenhum assassinato é registrado desde 2012.
LEIA TAMBÉM:
- Sem assassinatos há seis anos
Segundo a Sesp, a redução dos crimes contra a vida é uma prioridade no Estado. "Passamos de uma taxa de 30,4 homicídios a cada 100 mil habitantes registrados em 2010 para 19,26 em 2017. E neste primeiro trimestre de 2018, comparado com o mesmo período do ano passado, a queda no número de mortes foi de 19% em todo o Paraná", informou a secretaria por meio de nota encaminhada pela assessoria de imprensa. "A redução é uma consequência dos investimentos feitos nos últimos anos pelo governo do Estado."
Levantamento da Sesp aponta mais de 250 municípios paranaenses sem homicídio doloso no primeiro trimestre de 2018, número que corresponde a 64% das cidades do Estado. No cálculo de homicídios da pasta não são computados latrocínios e crimes de lesão corporal que resultam em óbito, que entram em outra tipificação criminal, mas a reportagem contabilizou todas as mortes provocadas.
Para o delegado responsável pela Divisão de Polícia do Interior da Polícia Civil, Valmir Soccio, a maior incidência de homicídios nas grandes cidades é uma realidade em todo o País por diversos fatores, como maior incidência criminal, maior densidade populacional e menos oportunidades de emprego. "Diferentemente das cidades menores, cuja realidade de crimes são de menor potencial lesivo, como pequenos furtos, brigas e perturbação de sossego", salienta em nota o delegado.
Entre as 21 cidades do Noroeste onde não houve mortes provocadas no ano passado, 13 estão na área de abrangência da 8ª SDP (Subdivisão Policial) de Paranavaí. O delegado operacional Vagner dos Santos Malaquias ressalta que são municípios "bem pequenos", característica que, segundo ele, favorece os baixos índices de criminalidade. A cidade mais populosa daquela região é Alto Paraná, com 13.663 habitantes.
"Mesmo em Paranavaí, no ano passado, houve uma redução dos homicídios em relação a 2016", destaca. Em 2017, foram nove homicídios e um latrocínio contra 13 homicídios dolosos e uma morte resultante de lesão corporal registrados no ano anterior. "Mas neste ano já está subindo novamente. Foram 11 homicídios de janeiro até agora", aponta Malaquias. Segundo o delegado, a grande maioria dos homicídios ocorridos na área da 8ª SDP está relacionada a acertos de contas entre traficantes de drogas.
As 147 cidades sem registros de homicídios estão espalhadas por todas as regiões do Paraná, sendo a maioria no Noroeste, com 21 municípios. Na sequência vêm o Oeste (16), Sudoeste (15), Centro-Oeste (14) e Região Metropolitana de Maringá e Norte Pioneiro, com 12 municípios cada uma. Todos eles, no entanto, têm em comum uma característica: têm menos de 30 mil habitantes.
O maior deles é Ibaiti (Norte Pioneiro), com 28.751 habitantes, segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O menor, Jardim Olinda (Noroeste), onde vivem apenas 1.409 pessoas. Jardim Olinda faz parte também da lista de 18 municípios paranaenses onde nenhum assassinato é registrado desde 2012.
LEIA TAMBÉM:
- Sem assassinatos há seis anos
Segundo a Sesp, a redução dos crimes contra a vida é uma prioridade no Estado. "Passamos de uma taxa de 30,4 homicídios a cada 100 mil habitantes registrados em 2010 para 19,26 em 2017. E neste primeiro trimestre de 2018, comparado com o mesmo período do ano passado, a queda no número de mortes foi de 19% em todo o Paraná", informou a secretaria por meio de nota encaminhada pela assessoria de imprensa. "A redução é uma consequência dos investimentos feitos nos últimos anos pelo governo do Estado."
Levantamento da Sesp aponta mais de 250 municípios paranaenses sem homicídio doloso no primeiro trimestre de 2018, número que corresponde a 64% das cidades do Estado. No cálculo de homicídios da pasta não são computados latrocínios e crimes de lesão corporal que resultam em óbito, que entram em outra tipificação criminal, mas a reportagem contabilizou todas as mortes provocadas.
Para o delegado responsável pela Divisão de Polícia do Interior da Polícia Civil, Valmir Soccio, a maior incidência de homicídios nas grandes cidades é uma realidade em todo o País por diversos fatores, como maior incidência criminal, maior densidade populacional e menos oportunidades de emprego. "Diferentemente das cidades menores, cuja realidade de crimes são de menor potencial lesivo, como pequenos furtos, brigas e perturbação de sossego", salienta em nota o delegado.
Entre as 21 cidades do Noroeste onde não houve mortes provocadas no ano passado, 13 estão na área de abrangência da 8ª SDP (Subdivisão Policial) de Paranavaí. O delegado operacional Vagner dos Santos Malaquias ressalta que são municípios "bem pequenos", característica que, segundo ele, favorece os baixos índices de criminalidade. A cidade mais populosa daquela região é Alto Paraná, com 13.663 habitantes.
"Mesmo em Paranavaí, no ano passado, houve uma redução dos homicídios em relação a 2016", destaca. Em 2017, foram nove homicídios e um latrocínio contra 13 homicídios dolosos e uma morte resultante de lesão corporal registrados no ano anterior. "Mas neste ano já está subindo novamente. Foram 11 homicídios de janeiro até agora", aponta Malaquias. Segundo o delegado, a grande maioria dos homicídios ocorridos na área da 8ª SDP está relacionada a acertos de contas entre traficantes de drogas.
Simoni Saris