Norte do Paraná

Postado dia 10/06/2024 às 12:49:14

Com oposição ferrenha, ex-prefeito de Assaí teria tido final trágico

Ao comandar uma série de irregularidades durante a sua gestão (2013/2016), o então prefeito Luiz Alberto Vicente, o Mestiço, teria sido afastado do cargo, caso houvesse, aquela época, uma Câmara de Vereadores independente e atuante.

Na melhor versão do "só não faça o que eu faço", Luiz Mestiço cobra agora que, em relação à atual legislatura (2021/2024), "que desça nesses cinco vereadores, o espírito de Carlos Lacerda, oposição ferrenha ao presidente Vargas, que teve um final trágico.

Luiz Mestiço quer que a Câmara Municipal investigue suposta transferência de professora da escola Rotary Club. Só se esquece que, durante seu mandato, acabou na Justiça ameaça sua de romper contrato com empresa terceirizada, caso houvesse demissão do hospital municipal de duas funcionárias próximas suas.

Agora considera irregular a desapropriação de área por R$ 1,2 milhão para construção da nova escola Maria Mitiko Tsuboi. No entanto, só deixa de mencionar que ele acabou denunciado pelo Ministério Público, juntamente com o então presidente da Câmara Municipal, Sílvio Carlos Guadagnin, devido à aprovação de lei alterando zoneamento de área próxima ao residencial Cidade Alta, para beneficiar justamente imóvel de sua propriedade, aquele que, por determinado período, encontrava-se em nome de empresa do amigo Luiz Abi Antoun, o lobista preso pelo Gaeco.

O gestor público de outrora afirma que o municipio hoje coloca dinheiro público em escola estadual (CEEP Assaí). Só se esquece de dizer que sua gestão desviou dinheiro e bens públicos para empresa privada, o Assai Futsal, com utilização de veículo da Secretaria Municipal de Educação, pagamento de taxas de arbitragem, contratação de tecnicos e atletas em cargos comissionados, concessão de adiantamentos e diárias para funcionários que acompanhavam jogos da equipe em diferentes localidades do Paraná. Dinheiro de patrocínio da Copel também foi parar em conta corrente pessoal de funcionária da Secretaria Municipal de Esportes.

O ex-prefeito também havia contratado empresa fantasma de São Sebastião da Amoreira, Luiz Aparecido Casaçola & Casaçola Ltda (pagamento de R$ 908.855,00, pelo período de 12 meses), que não tinha sede nem funcionários, aberta durante o andamento do processo licitatório, a um mês da apresentação dos envelopes de propostas à administração municipal, sem observância dos dois anos de atuação na área, conforme exigia o edital daquele certame.


comente esta matéria »

Copyright © 2010 - 2024 | Revelia Eventos - Cornélio Procópio - PR
Desenvolvimento AbusarWeb.com.br