Política

Postado dia 12/07/2021 às 14:13:32

Suspeitas em torno de vacinas envolvem deputado Ricardo Barros

As suspeitas em torno de negociações para a compra de vacinas contra a Covid-19 colocaram o governo Jair Bolsonaro sob pressão nas últimas semanas.

Supostas irregularidades são alvo de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que pretende esclarecer negociações envolvendo as vacinas Covaxin, AstraZeneca e CanSino.

Uma das suspeitad, que também está no alvo da CPI, envolve a negociação da vacina Convidecia, do laboratório chinês CanSino, com o Ministério da Saúde, que foi intermediada por uma empresa de Maringá (PR). A carta de intenção de compra assinada pelo ministério em junho apontava um custo de US$ 17 por dose.

No dia 28 de junho, a Folha de S.Paulo revelou que o advogado do deputado Ricardo Barros (PP-PR) atuou como representante legal da Convidecia no Brasil. Líder do governo na Câmara, Barros é citado nos outros dois casos de suspeitas.

Deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) afirma que levou ao conhecimento do presidente Jair Bolsonaro a pressão "atípica" sofrida por servidores do Ministério da Saúde para liberar a importação da Covaxin. Sem tomar providências sobre o assunto, o presidente somente teria dito que aquilo era coisa do deputado paranaense e líder do governo Ricardo Barros.

A CPI também investiga suspeita de que o então diretor de logística do Ministério de Saúde, Roberto Ferreira Dias, teria feito pedido de propina de US$ 1 por dose em relação à negociação envolvendo a vacina AstraZeneca.


comente esta matéria »

Copyright © 2010 - 2024 | Revelia Eventos - Cornélio Procópio - PR
Desenvolvimento AbusarWeb.com.br