Santo Antônio do Paraíso

Postado dia 11/03/2013

Promotoria investiga falta de pagamento na Câmara de Vereadores

presidente Gedson e vice Luiz Moura

O vereador Luiz Moura (PSB) apresentou documentos solicitados pelo promotor de Justiça, Ricardo Basso, de Congonhinhas, que apura a falta de pagamento de salários pelo Poder Legislativo de Santo Antônio do Paraíso.

A investigação do Ministério Público se refere à falta de pagamento de subsídios dos vereadores principalmente em dezembro de 2009.

Principal argumento é que, por causa de gastos excessivos com diárias na legislatura passada, não havia sobrado dinheiro para os salários dos vereadores.

Principal interessado na questão, além do salário atrasado, o vereador Luiz Moura acabou inscrito na lista negra de inadimplência, porque a Câmara havia feito o desconto em seu contracheque e não repassou o dinheiro à Caixa Econômica Federal (CEF) para quitar empréstimo em consignação em folha.

Conforme documentos protocolados na Promotoria de Justiça de Congonhinhas nesta segunda-feira, 9, o vereador Moura comenta que, apesar do desconto em seus vencimentos em janeiro de 2010, a parcela do empréstimo só foi pago no mês seguinte, em fevereiro daquele ano. O empréstimo previa parcelas de aproximadamente R$ 300 mensais.

Ao assumir a presidência da Câmara de Santo Antônio do Paraíso em janeiro de 2013, o vereador Gedson Parucci Félix (DEM), 53, diz que está tentando colocar a casa em dia. Segundo ele, depois da irresponsabilidade financeira da gestão passada, já começa a sobrar dinheiro no Poder Legislativo.

No entanto, os vereadores recebem ainda subsídios no valor de R$ 2.800,00, porque a Câmara ainda não tem condições de pagar os R$ 3,4 mil já estabelecidos em lei.

Projetos

Gedson: colocando a casa em dia

Em seu segundo mandato como vereador, o presidente da Câmara, Gedson Parucci, avalia que as prioridades de Santo Antônio do Paraíso são casas populares, geração de emprego e contratação de funcionários públicos a partir da realização de concurso público – que deveria ter acontecido no ano passado, mas sofreu cancelamento pela Promotoria de Justiça.

Gedson revela que três terrenos desapropriados pela então gestão do ex-prefeito Wanderley Martins Ferreira ainda não receberam os investimentos previstos.

Ele diz que o município já conseguiu verba de R$ 500 mil para uma área de lazer, que se encontra parada devido ao impasse em torno da posse daquele imóvel. Os terrenos serviriam também para implantação de moradias populares.

Ocorre que o processo de desapropriação foi questionado devido ao pedido de indenização por plantação de café existente naquela área e destruído pelo município.

fotos; Márcia Oura


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