Curiúva

Postado dia 04/04/2012

Cidade vai ganhar R$ 6 milhões ao ano com nova Klabin

do NP Diário

Um novo empreendimento da Klabin Papel e Celulose, com investimento previsto de R$ 6,8 bilhões, aumentará em pelo menos 500 mil reais por mês a arrecadação de impostos para o município de Curiúva.

A informação foi confirmada pelo prefeito Márcio Mainardes.

”É um momento histórico para Curiúva, pois serão R$ 6 milhões ao ano, o que seguramente ampliará o desenvolvimento econômico-social da nossa gente”, festejou o chefe do executivo, entusiasmado.

A iniciativa está enquadrada no programa de incentivos fiscais Paraná Competitivo. A produção projetada é de 1,5 milhão de toneladas de celulose por ano e deve iniciada ao final de 2014. É o maior investimento do setor privado na história do Paraná.


A sede da nova fábrica, que ainda está em estudo, será em um dos 12 municípios conveniados: Cândido de Abreu, Congoinhas, Curiúva, Imbaú, Ortigueira, Reserva, Rio Branco do Ivaí, São Jerônimo da Serra, Sapopema, Telêmaco Borba, Tibagi e Ventania.”Mesmo que não sejamos a sede, já temos garantidos no mínimo meio milhão de reais por mês”.

Na assinatura do convênio os municípios concordaram em compartilhar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) proveniente das operações de uma nova fábrica de celulose que a empresa vai construir no Estado. “Ao promover a partilha dos tributos gerados pelo novo empreendimento, em vez de concentrar em apenas um município, todos saímos ganhando”, afirmou Mársio, enaltecendo a responsabilidade social das autoridades envolvidas.


O diretor geral da Klabin, Fabio Schvartsman, disse que a decisão sobre a sede do futuro empreendimento deve ser anunciada nos próximos meses e que a empresa se sente confortável em fazer o investimento no Paraná, porque recebeu todo apoio necessário do governo Beto Richa. Ele também elogiou a decisão dos prefeitos, de abrir mão de parte do imposto para compartilhar com os vizinhos.

"Esperamos que este possa ser o início de um comportamento diferente", declarou, complementando:  "Não faz sentido ter apenas uma ilha de prosperidade, como herança do Brasil antigo. Essa é a semente de um Brasil novo, que compartilha, e de empresas com responsabilidade social e preocupação com o desenvolvimento regional", afirmou.

De acordo com o diretor, o clima e o solo da região paranaense onde o empreendimento será implantado são os melhores do mundo, porque propiciam o crescimento rápido das florestas de eucalipto (para fibra curta) e pinus (fibra longa), que serão usados na nova fábrica. "É um fator que torna nossos custos mais baixos e permite competir por igual com empresas de qualquer parte do mundo, mesmo em ambiente de crise", assinalou.

Cada município aprovou uma lei pela qual concorda com a divisão do Valor Adicionado para o ICMS, considerando-se o princípio da mútua colaboração de natureza fiscal, previsto no Código Tributário nacional. O município sede da indústria ficará com 50% do tributo e os 50% restantes serão partilhados entre todos os municípios fornecedores de matéria prima.

A divisão atende critérios que consideram o volume de madeira abastecido às fábricas da Klabin no Paraná, o número de habitantes e a evolução municipal do Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM), indicador que mede o desempenho da gestão e ações públicas dos 399 municípios paranaenses.A  nova unidade da Klabin, empresa que é líder no mercado de papéis na América Latina, é o único projeto em andamento no Brasil que combinará a produção de celulose de fibra curta e de fibra longa.

Todos os projetos são de fibra curta, que é insumo para papel de impressão, papel higiênico e outros. A fibra longa, que será produzida a partir do pinus, é usada para fraldas, embalagens, absorventes higiênicos, entre outros.


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