Em política, admiração e respeito não se compram

A garotinha tinha oito anos de idade, e seu pai trabalhava, como pedreiro, para o empresário Michel Ângelo Bomtempo, de Assaí (PR). O trabalhador chegava em casa, e dizia a sua família que o patrão era bom, que sempre o ajudava.

“Será que eu vou vê-lo um dia, abraçá-lo. Na minha cabeça, ele era uma pessoa famosa de televisão”, relembra, hoje, aquela munícipe, acerca do “senhor Michel”, ou seja, o atual prefeito Tuti Bomtempo.

Na tarde dessa quinta-feira, 19 de setembro de 2024, mais de 25 anos depois, Tuti Bomtempo e candidatos a vereador da coligação “Juntos com o Povo Somos Fortes" estiveram em campanha também na Vila Prudêncio, onde encontraram aquela eleitora e fã.

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Para quem se lança na política, satisfação maior não há do que receber demonstração de estima, consideração, admiração e respeito da parte da comunidade. Por outro lado, quem lida com política também deve se acostumar com alguma ingratidão e falta de reconhecimento.

Em tempos de campanhas eleitorais de baixarias, por meio de fake news, de cadeira que voa, de ataques a candidatos e inclusive a suas famílias, o alento é que cada um constrói sua própria história, pela qual a sociedade reconhece seu valor.

Não basta então golpe baixo na tentativa de destruir a trajetória de alguém, visando ocupar o espaço do outro, porque admiração e respeito não se compra, nem se impõe; são conquistados ao longo de anos e décadas.

Então depois da visita a sua família, a garotinha que já se fez jovem eleitora manda avisar: “Quando conversar com o Tuti, fala para ele que sou fã dele. Quase desmaiei de emoção”.

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