Veja Também -
- Abertas inscrições para concurso da UENP; provas são em março
- Vice prefeito Romeu Furlan assume prefeitura até dia 20
- Estado investirá R$ 5,1 milhões na construção de nova escola
- Estudantes do 5º ano participam de formatura do Proerd
- Juízas da Comarca reivindicam implantação da 2ª Vara Cível
- Veja + Bandeirantes
Bandeirantes
Postado dia 29/03/2012
Mulher é presa após passar 20 trotes na PM
Após passar aproximadamente 20 trotes na Polícia Militar de Bandeirantes (próxima a Londrina), Iracema Pires de Ávila, 53 anos, foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Civil, onde foi indiciada por perturbação de trabalho, por volta das 20h30 desta terça-feira (28).
Usando um celular, ela ligou seguidas vezes para a central de emergência da Polícia Militar, noticiando diversos crimes inexistentes. Iracema inventou que uma criança de dois anos havia sido raptada pelo pai, enquanto a mãe dormia embriagada.
De acordo com dados da PM, a mulher persistia nas ligações, mas mudava a história. Em determinado momento, disse que sua nora tinha sido espancada e estava desmaiada. Ainda culpou o Corpo de Bombeiros por ter se negado a atender a suposta vítima.
Para averiguar a veracidade dos telefonemas, uma equipe foi enviada até o Conjunto Ouro Verde e conseguiu flagrar o trote, enquanto Iracema ainda tentava enganar a plantonista. Por prejudicar o atendimento de ocorrências reais, ao ocupar a linha de emergência, ela foi detida e levada à Delegacia de Polícia Civil.
O comandante da PM de Bandeirantes, capitão Jeferson Agenor Busnello, disse que ficou surpreso ao saber que a responsável pelo trote era uma senhora de 53 anos.
"Para nós foi uma baita surpresa. O normal são crianças ou adolescentes. Como aqui existem várias faculdades, têm vários jovens que acabam fazendo essa sacanagem para se aparecer. Mas foi uma surpresa, pois as pessoas mais antigas tinham uma formação mais rígida", comentou.
O capitão insiste que a comunidade precisa ter consciência da importância do telefone 190 para o trabalho da polícia. "É um número totalmente gratuito e acaba atraindo as crianças, que na saída da escola usam os orelhões. Os pais acabam dando celulares para os filhos, que passam os mais variados trotes, atrapalhando quem realmente precisa da linha", alertou.
Caso Iracema Pires de Ávila seja considerada culpada, ela terá que cumprir serviços comunitários ou pagar cestas básicas.