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Primeiro de Maio
Postado dia 26/02/2012
Cidade propôe ação para atacar problema habitacional
Como a maioria dos municípios do Norte do Paraná, a tendência de Primeiro de Maio é o gradativo aumento da população residente na área urbana. Esse comportamento impacta diretamente na questão habitacional. Para evitar tensões urbanas como ocupações irregulares, moradias precárias, domicílios improvisados, entre outras, o município investiu no Plano Local de Habitação de Interesse Social (PLHIS), elaborado pela DRZ.
Aliando tecnologia SIG (Sistema de Informações Geográficas) à equipe multidisciplinar com know-how em participação popular e trabalho de campo, essenciais para este tipo de Plano, a DRZ entrega um documento minucioso do setor habitacional. “O Plano traz diagnóstico, diretrizes, objetivos, linhas programáticas, fontes de recursos, metas e indicadores que vão subsidiar a Política Municipal de Habitação de Primeiro de Maio nos próximos 20 anos”, afirma a coordenadora do Plano, arquiteta urbanista Luciana Honda. A assistente social da DRZ, Solange Genaro destaca a importância do trabalho de campo. “Para que traduza as necessidades reais do município é essencial que a elaboração do PLHIS não seja feita entre quatro paredes.”
Preocupado com a questão social, o prefeito Jerubaal Arruda vê no PLHIS o instrumento para balizar as ações do município no setor da habitação. “Este Plano é muito importante, principalmente, enquanto diagnóstico da nossa realidade habitacional. Foram identificadas situações de moradias precárias em pontos margeando fundos de vale, por exemplo, temos também assentamentos e distritos onde há pobreza. Para fazer um trabalho social esses dados são essenciais”, afirma o prefeito.
Primeiro de Maio
Os 10.832 habitantes do município residem em 3.513 domicílios. Em praticamente metade deles, 1.667, a renda está entre 0 e 2 salários mínimos, se encaixando na faixa salarial alvo do PLHIS – 0 a 3 salários mínimos. Com taxa de crescimento de 0,14% ao ano, estima-se que em 2030 Primeiro de Maio terá 11.136 habitantes, 304 a mais do que hoje. Levando em conta a média atual de 3,08 habitantes por domicílios, serão necessárias mais 99 moradias para atender ao aumento populacional. Com o PLHIS, o município já tem o instrumento para atender o atual déficit de 623 moradias e a necessidade de mais 99 domicílios para os próximos 20 anos.