Norte do Paraná

Postado dia 15/06/2021 às 20:04:14

Vereador erra "feio" ao comparar multas de calçada com pedágio da Econorte

O vereador Rafael Gouveia Greca (PSD) passou vergonha novamente, ao utilizar uma premissa verdadeira e outra falsa, chegando à conclusão totalmente equivocada, quanto à cobrança para fazer calçadas em Assaí e a atuação da PRF (Polícia Rodoviária Federal) para combater evasão ao pagamento de pedágio.

O jovem advogado defendeu "que o prefeito municipal, Poder Executivo, tem as suas obrigações de fazer a fiscalização que lhe é devida. Se ele não fizer, o Ministério Público vai cobrar dele".

Eis a primeira inverdade relatada pelo vereador.

Por seu poder discricionário, o prefeito pode (ou não) notificar a população para que faça calçadas em frente a seus imóveis. Conforme o princípio de oportunidade e conveniência, a adminstração municipal pode (ou não) deixar de aplicar devida multa em razão do período de pandemia de Covid-19.

No entanto, Greca ainda insiste dizendo que "agora, se o prefeito municipal tiver autorização para descumprir uma lei, eu também queria fazer um pedido para o vereador Alessandro (Torquato) que levasse um pedido para que a PRF, que não multasse os veículos da cidade de Assaí que, por necessidade, furam o pedágio, porque precisam trabalhar nas cidades que estão além do pedágio".

É de se espantar que vereador com conhecimento do Direito, o advogado Rafael, considere possível a aplicação de multas a um grupo de usuários e a outros, não. Faltou mesmo àquele edil a correta interpretação da Constituição Federal.

Comentários de Greca aconteceram após manifestação de Alessandro Torquato, chamando atenção para que o município de Assaí deixasse de cobrar, por ora, a construção de calçadas.

Cinismo maior vem da afirmação de Rafael Greca de que, "se nós tivermos a colaboração da PRF, da Econorte -se fosse possível eles abrirem essa exceção -, eu acredito também que nós teríamos força para trabalharmos junto ao Executivo Municipal para que ele deixasse de cobrar dos munícipes de fazer suas calçadas".

Nesse sentido, Greca teria que cobrar seus correligionários, deputados federais Francischini e Filipe Barros, e o presidente Jair Bolsonaro, por exemplo, e não o policial rodoviário federal Alessandro Torquato.

Confira o vídeo a seguir:


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