A soltura foi determinada pela segunda instância do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) após pedido de liberdade feito pela defesa.
De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, os desvios contavam com a participação de agentes públicos e privados, que atuavam na Secretaria da Educação estadual, praticando crimes de corrupção e de fraudes às licitações na construção e reformas de escolas
Além disso, para acobertar as supostas práticas delituosas, o grupo teria cometido outros ilícitos, como obstrução de investigações e lavagem de dinheiro, segundo o MP. A suspeita é que parte dos recursos públicos desviados tenha sido usado em campanhas eleitorais de Richa e aliados.
Ao pedir a liberdade do ex-governador, a defesa disse que a nova prisão foi infundada e está relacionada a “fatos antigos sobre os quais todos os esclarecimentos necessários já foram feitos”. Segundo os advogados, os desvios na rede pública de ensino foram descobertos e denunciados pelo próprio Beto Richa.
de VEJA