A obra é uma das investigadas na Operação Quadro Negro, do Ministério Público do Paraná (MP-PR), que apura desvios de mais de R$ 20 milhões na construção e reformas de escolas públicas no estado.
A previsão inicial era a de que a obra fosse concluída em 2015, mas ainda em 2014 a construção foi interrompida. Uma segunda licitação foi feita e, em março deste ano, outra construtora assumiu o serviço.
Porém, a empresa também interrompeu os trabalhos por problemas financeiros.
Conforme o Núcleo Regional de Educação (NRE), uma reunião neste mês encaminhou um desfecho para a situação da construtora, que deve acertar as contas com os funcionários nos próximos dias.
Enquanto isso, os alunos não têm biblioteca nem salas de apoio, por exemplo. A escola funciona desde 1996 em salas emprestadas.
Até agora, 21% dos 2,5 mil metros quadrados foram erguidos. O prédio está orçado em R$ 4,4 milhões. Estão previstas 14 salas de aula, refeitório, biblioteca e quadra poliesportiva.
O outro lado
O Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar) informou que as obras do colégio serão retomadas "assim que a empresa responsável pela construção contratar a equipe de trabalho".
Conforme o Fundepar, a empreiteira afirmou que está recrutando novos funcionários e acredita que o serviço deve ser retomado após o dia 5 de novembro. O instituto estima que a obra seja concluída em sete meses.
do G1