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Postado dia 19/04/2018 às 16:16:34

Diário de viagem: Santa Helena, onde o povo tem muito da prefeitura

Morador do distrito São Roque afirma que a administração municipal de Santa Helena, no Oeste do Paraná, não pode dar tudo de graça, pois a população acaba não dando valor e fica também mal acostumada.

Ele se referia a colonos que tem água potável sem pagar, e desperdiçam muito. Na avaliação daquele morador, a prefeitura poderia até isentar de pagamento até 10 metros cúbicos por mês, e os munícipes teriam que arcar com o gasto com o consumo superior àquela média.

Os vários benefícios concedidos à população resultam da expressiva arrecadação do município, alavancada principalmente pelos royalties de Itaipu Binacional, repassados devido ao alagamento de um terço das terras do município com a construção da usina hidrelétrica.

Ainda como exemplo de incentivos, a gestão do prefeito Airtor Copatti também paga os juros, cabendo aos empresários locais somente o capital tomado em empréstimos para investimentos em melhorias e expansão de seus negócios.

Ao longo dos anos  produtores locais interessados em abrir um empreendimento recebem até R$ 15 mil a fundo perdido para a construção de granjas, pocilgas ou açudes. Eles ainda têm cascalhamento gratuito em suas propriedades e não pagam pelo abastecimento de água

A premissa da atual chefia do Poder Executivo não é investir dinheiro público em obras e serviços para a população ou mesmo arcar com os gastos da máquina administrativa.

De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento e Associativismo, Lenecir José Benacchio, a atenção da atual gestão se volta a industrialização das riquezas produzidas no campo, na disponibilização de áreas para investimentos industriais e incentivo a novos empreendimentos em busca de emprego e renda, além do fomento ao turismo como atividade econômica.

Com os cofres abarrotados de dinheiro, com os royalties pagos desde 1985 às cidades alagadas pela usina de Itaibui, o município de Santa Helena se encontra bem dotada de obras de infraestrutura urbana, principalmente de majestosos prédios e logradouros. Os chamados royalties são pagos mensalmente desde que a Itaipu começou a comercializar energia, em março de 1985. Desde então Santa Helena já recebeu o valor totalizado de 483,7 milhões de dólares,

Mas a atual gestão quer começar a escrever um novo capítulo da história local, com investimentos em ações de desenvolvimento que garantam o futuro de Santa Helena.


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