Assaí

Postado dia 21/02/2018 às 14:12:39

Ao propor aluguel social, vereadora faz uma misancene para manifestantes

Ao se juntar a uma tentativa de protesto feita por algumas das famílias que foram contempladas com 40 casas do programa Minha Casa Minha Vida Sub-50, ainda em contrução em Assaí, a vereadora Juliana da Silva (PSDB) tenta se colocar ao lado daquela população. No entanto, a nobre edil faz tão somente uma misancene para os manifestantes, ou seja, acaba simplesmente fazendo cena, jogando para a platéia.

Na tarde de segunda-feira (19), a vereadora acompanhou a tentativa de protesto de um grupo reduzido de futuros mutuários, que portavam cartazes diante do Memorial da Imigração Japonesa, aproveitando visita ao castelo assaiense por parte do consul do Japão no Paraná, Kajime Kimura, e o vice-consul Yuma Kobayashi.

Por meio da rede social, comentando sobre a sessão ordinária da Câmara Municipal de 19 de fevereiro (segunda-feira), a vereadora Juliana relatou que apresentou “reivindicação para famílias da Sub 50 que estão passando muitas dificuldades e vivendo precariamente à espera da entrega de suas casas. Reivindiquei um projeto do Programa Social Aluguel Social para estar atendendo provisoriamente as famílias em situação precária e de risco. Espero que sejam atendidas”.

Proposta de implantação de programa Aluguel Social se mostra atitude de quem está “jogando para a platéia”. Se realmente adotada, iniciativa naquele sentido deveria contemplar famílias carentes em situação precária e de risco residentes em todo o município, e não de um público específico como aquele à espera de uma das 40 unidades habitacionais em construção em Assaí, como defende a vereadora Juliana.

Ao lembrar da viisita do consul ao castelo japonês na segunda-feira, a vereadora Juliana ainda acrecentou que “também houve a presença dos contemplados da Sub-50 em um manifesto de protesto com prefeito Acácio por dizer não poder fazer mais nada para ajudá-los a concluir suas casas no momento que tem 90% das obras concluídas”.

Novamente a vereadora faz uma misancene para os populares que a acompanham por meio da rede social, ao declarar que o fracassado protesto aconteceu por o prefeito “dizer não poder fazer mais nada” para ajudar no processo de finalização da obra das 40 casas.

Juliana da Silva faz jogo de cena, ou seja, uma misancene para setores da sociedade assaiense, ao ignorar o fato de que o término daquela construção não depende da prefeitura de Assaí, responsável apenas pela doação do terreno e realização de algumas obras de infraestrutura. A entrega daquelas casas populares depende ainda da resolução de impasse entre Cohapar (Companhia Paranaense de Habitação), construtora e instituição financeira responsável pela liberação dos recursos financeiros.

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