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Postado dia 21/09/2017 às 04:42:38

Convívio com animais na primeira infância reduz o risco de asma

Se você acha que um ambiente livre de animais é a melhor forma de evitar alergias, temos uma contraprova. De acordo com um novo estudo publicado no periódico científico Journal of Allergy and Clinical Immunologyter animais em casa (até mesmo baratas e ratos!) durante os três primeiros anos de vida pode prevenir o desenvolvimento da asma.

O estudo

No estudo, os pesquisadores acompanharam 442 crianças, sendo 130 delas asmáticas, durante os sete primeiros anos de vida . Depois de coletarem amostras de poeira de suas casas, procurando por alérgenos, eles descobriram que a exposição a gatos, ratos e baratas até os 3 anos reduzia a probabilidade de a criança ter asma.

Algumas bactérias também podem desencadear o desenvolvimento da asma, mas são necessárias mais pesquisas para entender melhor essa associação. Resultados semelhantes foram associados aos alérgenos de cachorros, entretanto, não foram estatisticamente relevantes na pesquisa.

Alérgenos

Por outro lado, como já foi apontado por estudos anteriores, a exposição pré-natal à fumaça do cigarro, ao stress e à depressão materna, são fatores que podem aumentar o risco da condição nas crianças.

“Estamos aprendendo cada vez mais sobre como o ambiente na primeira fase da vida pode influenciar o desenvolvimento de certas condições de saúde”, disse Anthony Fauci, um dos pesquisadores e diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, nos Estados Unidos. “Se pudermos desenvolver estratégias para prevenir a asma antes de seu desenvolvimento, podemos ajudar a aliviar as crises que a doença provoca em milhões de pessoas pelo mundo.”

Sabe-se que, uma vez que a pessoa possui asma, certos alérgenos podem piorar os sintomas, causando crises respiratórias. A exposição a certos alimentos, substâncias, como o pólen, e microrganismos, como ácaros, deve ser evitada. No entanto, novas pesquisas sugerem que a convivência com animais de estimação, e algumas pestes e bactérias, desde cedo pode ter um preventivo. 

Mesmo após os resultados, os pesquisadores continuam a monitorar as crianças do estudo. Ao dividi-las em grupos com base nas características de suas alergias, os cientistas esperam descobrir mais informações sobre os fatores que influenciam o desenvolvimento do problema.

de VEJA


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