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Norte do Paraná
Postado dia 23/03/2017 às 02:54:03
Prefeitura de Londrina quer rever critérios do passe livre estudantil
Aumentou em quase 19% o número de viagens no transporte coletivo com o Passe Livre em Londrina, no norte do Paraná, no início de 2017. São mais estudantes usando o serviço, e isso representa mais gastos para a prefeitura.
Em 2016, mais de 36 mil alunos foram inscritos no Passe Livre, mas o número deve aumentar com a grande procura pelo benefício. A quantidade de embarques já impressiona. Em janeiro e fevereiro de 2016 foram 297.780 passagens, enquanto que no mesmo período deste ano foram 353.912.
Para o presidente da Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU), a crise econômica é o principal fator para o crescimento no uso do Passe Livre Estudantil.
“É uma tendência maior em função do poder aquisitivo da nossa sociedade, mais pessoas desempregadas. A economia parece que está se recuperando, mas isso pode ser um sinal de alerta da nossa cidade”, diz o presidente da CMTU, Moacir Sgarioni.
Com mais alunos utilizando o programa, os custos também aumentaram. Em 2016, o município repassou R$ 24 milhões para empresas de ônibus - dinheiro que vem da arrecadação de impostos. Para 2017, a estimativa era gastar R$ 32 milhões com o Passe Livre, valor que será superado com a grande procura.
Para conter as despesas, a administração prepara um projeto de lei que será encaminhado à Câmara de Vereadores para rever os critérios do programa, quer regras mais rígidas. Atualmente, todo estudante tem direito ao benefício. Entre as propostas de alteração, estão a restrição do passe livre a quem mora mais longe e para alunos de baixa renda. Também está em discussão se universitários devem continuar com isenção integral ou ter um desconto parcial.
A CMTU defende ainda uma fiscalização mais rigorosa para quem tem o cartão. “As escolas terão, necessariamente, que comprovar, a cada 30 dias, que o aluno está estudando. Porque às vezes ele pode pegar um passe, e trancar a matrícula. Esses cuidados que queremos ter para zelar pelo dinheiro público e também não permitir abusos”, enfatiza o presidente da CMTU.
Todas as propostas de alteração terão que constar nesse projeto de lei que será encaminhado à Câmara. Os vereadores vão analisar as propostas e depois votarão as alterações. Só depois disso, é que as novas regras poderão entrar em vigor. Não há prazo para isso ser realizado.
do G1