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Postado dia 03/03/2017 às 00:04:34

Noites maldormidas podem engordar até quatro quilos

Pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, descobriram que padrões de sono anormais podem aumentar o risco de aumento de peso para quem é geneticamente predispostos à obesidade. Pessoas que dormiam demais estavam com quatro quilos além do peso considerado normal e aqueles que dormiam menos pesavam quase dois a mais.

Ou seja, dormir muito ou dormir pouco, se você tem casos de obesidade na família, pode ser um fator de risco. “No entanto, a influência das características adversas do sono sobre o peso corporal é muito menor naqueles com baixo risco de obesidade genética – essas pessoas parecem ser capazes de ‘escapar’ dos maus hábitos de sono, de certa forma”, salienta Jason Gil, médico do Instituto de Ciências Médicas e Cardiovasculares, no Reino Unido, à BBC News.

O efeito negativo foi observado independente da dieta ou de fatores sociodemográficos dos participantes, segundo a equipe de pesquisa. “Parece que as pessoas com alto risco genético para a obesidade precisam tomar mais cuidado com fatores de estilo de vida para manter um peso corporal saudável. Nossos dados sugerem que o sono é outro fator que deve ser considerado, juntamente com dieta e atividade física”, reitera Carlos Celis, um dos especialistas. O estudo, publicado no American Journal of Clinical Nutrition, é o primeiro a examinar as interações de hábitos de sono e genes com obesidade.

Efeito negativo

A partir dos dados de aproximadamente 120.000 participantes do Biobank, banco de dados biológico do Reino Unido, foram analisados os efeitos de um sono curto, de menos de sete horas por noite, e um longo sono, com mais de nove horas – juntamente com cochilos ao longo do dia. Com base nas análises, os pesquisadores concluíram que para pessoas com alto risco genético de obesidade, tanto o sono curto quanto o sono prolongado aumentam o risco de excesso de peso, em comparação com pessoas que dormem por períodos normais de sete a nove horas por noite. O estudo, no entanto, não mostrou nenhuma evidência clara entre a duração do sono e o peso corporal daqueles com baixo risco genético de se tornarem obesos.

de VEJA


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