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Postado dia 23/07/2016 às 17:54:12

Empresário emagrece 50 kg e dispensa cirurgia bariátrica

O empresário Júlio Cesar Joppert, de Cascavel, no oeste do Paraná, emagreceu 50 kg e conseguiu evitar a cirurgia bariátrica à qual deveria se submeter. Obeso e com problemas de saúde, o ex-jogador de vôlei conseguiu o feito mudando alguns hábitos, principalmente abandonando o sedentarismo e adotando uma dieta saudável e equilibrada.

“Praticamente voltei a ser um atleta”, comenta o ex-jogador de vôlei. “Não estava fazendo mais nenhuma atividade e só engordava. Já estava com problemas de pressão alta e nem sabia. Fui atleta e modelo. Com o excesso de peso, não estava feliz com o meu corpo. Hoje jogo vôlei de areia três vezes por semana, corro e faço musculação”, compara o empresário.

 

Com o acompanhamento de uma equipe multidisciplinar formada por psicólogo, nutricionista, profissionais da área de estética e de atividades físicas, Júlio disse não ter tido dificuldades para emagrecer. “Foi bem rápido. Em dois meses eliminei 20 kg, quase o suficiente para poder fazer a cirurgia de redução de estômago”, lembra. "Mesmo com a cirurgia, nada seria garantido de permanecer com o peso ideal."

Como estava bastante satisfeito com o que já tinha alcançado e sabendo que poderia conseguir perder ainda mais peso, Júlio continuou com o tratamento, saindo dos 145 kg iniciais até ficar com 95 kg. “Antes mesmo de chegar a este peso e vendo que estava saudável recusei a cirurgia no Hospital Universitário e cedi minha vaga para outra pessoa. Tenho certeza que fiz a melhor escolha”, comemora. "Foi preciso resistir a muitas coisas, mas consegui."

Vício alimentar
A psicóloga e idealista do método personalizado adotado por Júlio, Francielli Gonçalves, lembra que o primeiro passo é querer mudar de vida. “É preciso admitir e trocar o vício alimentar pelo prazer da atividade física.” Segundo a especialista - que emagreceu 20 kg adotando as próprias técnicas -, o resultado da “psicologia do esporte” é alcançado com persistência e muita força de vontade.

A necessidade de se insistir nas mudanças de hábito, explica Francielli, se deve também ao tempo de adaptação. “Não adianta, por exemplo, deixa de tomar refrigerante por três semanas. Não funciona. Para que esta decisão tenha efeito e se prolongue, serão necessários no mínimo seis meses”, aponta.

Entre as pessoas que mais procuraram o método criado pela psicóloga estão pais preocupados com os filhos obesos. “Em alguns casos, chegamos a tratar a família inteira, desde os filhos até os avós.” As técnicas são voltadas não só para pessoas que querem emagrecer, mas, entre outros, para aqueles que querem manter o peso e atletas em recuperação ou em tratamento especial.

do G1


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