Cornélio Procópio

Postado dia 08/04/2015 às 22:40:11

Servidores queriam 112%, mas tiveram só reajuste em três parcelas de 2,2%

Servidores públicos de Cornélio Procópio pleteiavam 112% de correção salarial e aumento do vale aliimentação, de R$ 350,00 para R$ 500,00

No entanto, após negociação coletiva entre prefeitura e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cornélio Procópio (SISPUMC), a categoria conquistou apenas o aumento
de R$ 30,00 no auxílio alimentação, passando de R$ 350,00 para R$ 380,00.

Ao invés de correção salarial de 112%, os servidores públicos tiveram apenas reajuste de 6,74%, a ser ainda dividido em três parcelas de 2,2% nos vencimentos de março, julho e novembro.

 

 

PARA SABER MAIS:

Funcionalismo público quer 112%, vale de R$ 500,00 e folga no aniversário

 

A negociação coletiva de trabalho do funcionalismo público foi aprovada pela Câmara de Vereadores. Porém, a Câmara estabeleceu uma emenda aditiva ao projeto de lei, obrigando o Executivo Municipal a revisão do percentual de reajuste salarial dos servidores no prazo de até 31 de julho de 2015, com o objetivo de readequá-los, no mínimo, à recomposição inflacionária real acumulada no período de 1º de março de 2014 a 28 de fevereiro de 2015.

“O servidor público está sendo mais uma vez prejudicado. O que esta Casa quer é tentar protegê-lo”, declara a presidente da Câmara, Angélica Olchaneski (PSDB). Ela defende que o aumento ideal seria de, no mínimo, 7,7%, tomando como base o IPCA/IBGE e o INPC/IBGE, que são índices de inflação
mais utilizados para atribuir reajuste salarial. “Quando o município atinge o limite prudencial, devem-se tomar medidas para evitar o que houve, e não foi o que aconteceu. Em janeiro, por exemplo, houve a contratação de novos cargos comissionados pela prefeitura”, justifica ela.

Segundo Rafael Cabral Brocher, advogado da Câmara Municipal, a medida proposta pela instituição foi necessária devido ao fato de que, ao fim dos 12 meses, o reajuste real será ainda menor. Isto porque os índices de aumento de 2,2% serão aplicados em parcelas intercaladas, totalizando, de
acordo com ele, o valor verdadeiro de 4,08%, e não 6,74%, conforme negociado a princípio.

Já a presidente do SISPUMC, Edna Sordo, lamenta que o limite prudencial não tenha permitido que o reajuste fosse maior. “A nossa luta é pelo bem-estar de todos. Uma greve hoje não nos traria ganho nenhum”, considera. Ela também aproveitou a ocasião para buscar o apoio da Câmara para a
implantação do plano de cargos e carreiras do servidor municipal.


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