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Postado dia 04/11/2013

Ibaiti, aos 66 anos, prioriza novas indústrias e aumento de ICMS

Beto Regazzo, o Betão, prefeito

Na condição de cidade de médio porte, Ibaiti deve focar na atração de novas indústrias e aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias).

É o que diz o prefeito Beto Regazzo, que nesta segunda-feira, 4, visitou a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano (Sedu), em Curitiba), e na sequência tinha compromissos agendados em Brasília.

O prefeito avalia que, com a arrecadação maior de ICMS, teria condições de pagar suas várias despesas, deixando para investimentos as verbas repassadas a título de FPM (Fundo de Participação dos Municípios).

Para ter mais dinheiro em caixa, a administração municipal desenvolve projeto para atração de empresas e para aumento da emissão de nota do produtor. Área de 9 alqueires também já foi adquirida para o parque industrial de forma a acolher 10 empresas interessadas em já se instalar em Ibaiti.

Segundo o prefeito Beto Regazzo, a visita a Curitiba nesta segunda-feira tem inclusive como motivos as tratativas junto à Sedu da liberação de R$ 1 milhão para a implantação de barracões industriais.

Ás vésperas do aniversário do município, em 9 de novembro, o prefeito comenta que não há dinheiro público para investir em festas, principalmente em shows que durem uma a duas horas. No entanto, ela avalia que um recurso mínimo será aplicado nas comemorações para que aquela data não passe em branco.

Sobre a crise enfrentada pelos municípios brasileiros nesse segundo semestre decorrente da queda do repasse de FPM, Betão revela que desde o começo de sua gestão ele já vinha cortando gastos, principalmente devido ao primeiro mandato no cargo e não saber com quanto poderia contar em caixa. 

Ainda na Sedu, na capital paranaense, o chefe do Executivo foi saber sobre o andamento de projetos de financiamento no valor de R$ 1 milhão e outro de R$ 2 milhões também para melhorias em pavimentação asfáltica. Ele queria saber se faltava ainda alguma documentação para a liberação daquele recurso.

Com agenda programa para Brasília (DF) nesta terça-feira, 5 de novembro, o prefeito deve visitar o Ministério da Saúde para tratar de melhorias para o hospital municipal. Segundo ele, aquele hospital construído há mais de 30 anos precisa trocar camas, colchões e móveis em geral, assim como passar por uma reforma.

Outro projeto desenvolvido pelo município de Ibaiti - que aguarda a liberação de recursos - envolve a implantação de 200 estufas, para a produção de hortifrutigranjeiros, por exemplo. De acordo com o prefeito, a ideia é que os agricultores produzam algo diferente de café e tenham rendimentos  todo os meses, e não uma vez ao ano.

Como opção para que o homem do campo e sua família não acabem deixando o interior rumo aos grandes centros e capitais, o chefe do Poder Executivo ibaiti cita também o projeto Balde Cheio. Conforme percebido durante sua campanha eleitoral, o prefeito comenta que há necessidade de aumento da propriedade do gado leiteiro no município.

Segundo ele, projeto desenvolvido pelo município deve contemplar o investimento em melhoria genética, em alimentação do animal e ainda a profissionalização no setor.

Demandas regionais

rota do turismo religioso

Perguntado sobre a proposta de retirada dos municípios da Amunorpi (que inclui também Ibaiti) que fazem parte do Cisnop, com sede em Cornélio Procópio (reunindo cerca de 37 cidades), o prefeito Beto Regazzo não se mostrou favorável àquela ideia.

Segundo ele, único problema é a falta de transparência na prestação de contas. Como exemplo, ele citou que, na última reunião em Jacarezinho, os prefeitos da região apenas foram informados do valor total gasto com a manutenção do serviço, e não de forma discriminada.

Já sobre a qualidade do atendimento do Samu Norte Pioneiro, o prefeito considera que o serviço tem atendido a contento a população de Ibaiti. Inclusive ele acrescenta que, em função do número de acidentes na região, vidas têm sido salvas graças ao trabalho feito pelo Samu.

Em relação ao tão sonhado curso de Medicina, o prefeito avalia que a falta de união de cidades do norte acaba atrapalhando a conquista daquele empreendimento,que pode ir para Guarapuava, na região central do Estado.


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