Londrina

Postado dia 18/10/2013

Com risco de epidemia, cidade prepara plano de contingência contra dengue

de O Diario

Se em 2012 Londrina conseguiu fugir de uma epidemia de dengue como a registrada em 2011, quando mais de 7 mil casos da doença foram registrados, em 2013, ainda há risco. No ano passado, a Secretaria Municipal de Saúde anotou 105 pacientes contaminados e este número já chega a 1.163 neste ano.

Para tentar barrar o avanço da doença, especialmente com a chegada do período mais quente e úmido, quando o ciclo reprodutor do mosquitoAedes aegypti é acelerado, a prefeitura adotou o Plano de Contingência da Dengue. Ele vem sendo pensado desde o mês de agosto, quando foi criado o Comitê Gestor Intersetorial, reunindo as diversas pastas da administração.

A nova coordenadora de Endemias, Denise Nunes, explicou que o plano mostra a responsabilidade de cada setor. "É um planejamento que a gente faz para enfrentar os problemas, para não esperar que se instale uma epidemia e aí a gente correr atrás", comentou na manhã desta sexta-feira (18).

A Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização tem a função de eliminar os pontos de descarte irregular de lixo; a Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação precisa desentupir bueiros; e a Secretaria Municipal de Saúde atuará no atendimento aos doentes e controle do mosquito, através das visitas domiciliares dos agentes de endemias.

Um novo Levantamento Rápido do Índice de Infestação do Aedes aegypti(LIRA) também será realizado na próxima semana. De acordo com Denise, Londrina vem registrando valores "altíssimos" em 2013: 8% em janeiro, 5,2% em março e 1,1% em julho, mesmo na semana mais fria do ano. O Ministério da Saúde aponta que valores acima de 1% já dão margem a epidemias.

"Nós estamos com todos os esforços sendo feitos, todas as medidas possíveis sendo empregadas para que não se chegue à epidemia. Temos um sistema de saúde bem organizado, hospitais, pronto atendimentos e postos, mas se tiver uma epidemia, ele não vai conseguir atender um grande número de pessoas. Por isso, a gente precisa da ajuda da população", colocou.

A coordenadora de Endemias ressalta que outros municípios da 17ª Regional de Saúde, que Londrina é sede, já registraram situações críticas e ainda há a circulação do vírus 4 – fatores que aumentam a necessidade de cuidados.

 


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